NOTÍCIA É A VERSÃO QUE ESTÁ NAS ENTRELINHAS

domingo, 2 de fevereiro de 2014

O SÍRIO-LIBANÊS NÃO TEM CULPA

Em meio às notícias dos exames de Lula, a indignação popular pela desigualdade de tratamento entre o povo e a elite de alma mensaleira, acaba respingando no Hospital Sírio-Libanês. O hospital não merece.

É bom para um país imprevidente e de organismo público enfermiço e combalido contar com uma referência em saúde do porte e das dimensões esculapiais do Sírio-Libanês.

O que causa revolta, desprezo e raiva é que seus serviços não estejam à disposição da população como estão às ordens imediatas e diligentes dos políticos e qualquer tipo e feitio de governantes.

Quantos braços e quantas pernas tem um estadista de meia tigela, ou um chefete picareta desses que, com cara de ministros e de autoridade intocável, mandam e desmandam no Brasil? Que coincidência! O Zé da padaria ali da esquina também tem duas pernas e dois braços.

A diferença é que os regentes dessa democracia que inventaram para si próprios tem o Sírio-Libanês e o Zé que não rouba e não deixa roubar conta com o Sistema Único de Saúde que, segundo o ardiloso e falaz Lula da Silva "está à beira da perfeição". Para uns o câncer não mata; já o resto - que não teria onde cair morto - morre na porta dos hospitais públicos, de SUS/to.

O Hospital Sírio-Libanês e a linhagem de nosocômios da sua mesma estatura não têm culpa nenhuma pela excelência de seus serviços que só atendem e alcançam a burguesia oficial, a comandita política, rica e autoritária, a essa elite nova com espírito de porco e alma mensaleira que tomou de assalto o país.

Essa diferença não é culpa dos hospitais-referenciais da medicina brasileira; a desigualdade, o contraste humilhante é provocado pela distorção de uma governança, de uma regência que não tem programa de governo apenas um pernicioso plano de poder.

No Brasil Dilma da Silva, a democracia é deles; a saúde, a educação, o transporte, a segurança são só para eles. Justiça e igualdade social, não. Eles nem sabem o que é isso.

Na hora de blackblocar um desses hospitais inatingíveis pelos doentes plebeus desse país, pense duas vezes. Melhor é derrubar essa pandilha de sevandijas que vandaliza a sociedade quebrando e depredando a democracia, usando como arma as leis que eles mesmos fazem para seu deleite pessoal.

Pense duas vezes, mas não precisa contar até três. Vá! O que é que você está esperando?!? Eu e você formamos uma multidão.