NOTÍCIA É A VERSÃO QUE ESTÁ NAS ENTRELINHAS

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Mercadante quer o lugar de Mantega

No Brasil da Silva, o querer não é poder; Mercadante quer, Dilma considera, mas Lula não gosta

Cabeça dura e "metida a mais homem", Dilma Vana dá uma banana para as pressões de aliados e opositores e mantém Gleisi Hoffmann como chef@ da Casa Civil da president@; Aloízio Mercadante que é um horror como proprietário do MEC já está de olho no cargo de Guido Mantega que balança, balança, mas não cai do  Fazenda.

Dilma Vana, diante do desgaste de Mantega que cada vez custa mais caro nas prateleiras dos supermercados, está pensando seriamente na troca de alhos por bugalhos. Aí, no entanto, é que a porca torce o rabo, pois querer no Brasil da Silva, não é poder: Lula não gosta de Mercadante pra nada, nem para o MEC, nem para o governo de São Paulo e muito menos para a Fazenda.

Lula - aquele que "não pode voltar porque nunca saiu" - quer Henrique Meirelles. Adivinhe então, em caso de troca, quem a dilgent@ president@ vai colocar no lugar de Mantega, o Desgastado?!?

Pois é. Nada como viver num país de regime presidencialista que tenha dois presidentes no poder, exercendo o mesmo mandato.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

FHC E A CANNABIS SATIVA

A porção Elvira Pagã de Fernando Henrique Cardoso se desnudou e rasgou-se em elogios ao projeto projeto aprovado pela Câmara do Uruguai que legaliza o uso da maconha. FHC disse que não é uma decisão que se possa transferir a todos os países, mas mostra que não é a repressão que resolve.
Elvira Pagã/Div
O ex-presidente culpa a base evangélica por travar a discussão no país: "O medo dos evangélicos é que se abram as portas para as drogas e o crime. É o contrário. É uma maneira mais inteligente de reduzir o uso".

Não falou no medo que o lado bom da sociedade tem de encontrar maconha nas mochilas dos seus filhos e netos.

Nem falou que, muito mais eficaz do que a venda oficial da maconha pelo governo seria o Estado punir com cadeia tanto os traficantes quanto os usuários, tenham lá a idade e o pedigree social que tiverem. Sem consumidores não há vendedores.

Como na tese caduco-neoliberalista do vetusto FHC o governo será vendedor de produto alucinógeno, pode ser que assim seus integrantes acabem, um dia e até que enfim, numa cela de presídio de segurança máxima.

A tese de FHC em favor da cannabis deve ser porque a popular marijuana provoca perda de memória. Desse jeito ficaria bem mais fácil atender ao seu velho apelo: "esqueçam o que escrevi".


O Cidadão e o Estado

Falta menos agora para o malfeitor temer e respeitar o cidadão

De junho para cá, depois que a nação indignada saiu às ruas, a batata do Estado está assando. Os três Poderes - Executivo, Legislativo e Judiciário - já sabem que estão com a bola murcha no conceito popular.

Sabem disso e continuam, como malfeitores profissionais e proprietários do Brasil, praticando malfeitorias e tirando proveito dos cofres públicos enriquecidos pela maior carga de impostos do planeta. Fingem que a nação não tem, nem terá força e tampouco talento para rasgar uma Constituição que só é usada em proveito dos malfeitores que se adonaram do País.

A empáfia do poder e a certeza da impunidade que tinham os governantes de todas escamas sociais  - de vereadores a prefeitos, de prefeitos e governadores, de governadores a ministros e até a presidentes (temos dois) dessa República - está se transformando em medo do eleitor.

O povo nas ruas é apenas o começo; falta menos agora, mas ainda falta um pouco para que tenham respeito pelos brasileiros que vivem mal e pagam a boa vida desses donos da máquina pública, desses proprietários indébitos e descarados de uma nação que reprova, rejeita e logo estará condenando o Estado, suas gavetas, seus malfeitores e suas criminosas circunstâncias.

Falta pouco para começar, na prática, a reforma moral que o Brasil precisa. E na Constituição escrita pelo povo, logo após a frase de efeito "Todo poder emana do povo e em seu nome será exercido" se escreverá como parágrafo único do Art. 1° dos princípios fundamentais: "Corrupção, não; ladrão é ladrão, cidadão é cidadão".

terça-feira, 6 de agosto de 2013

DESGOVERNANÇA
Até o fim desta semana o povo brasileiro terá pago ao governo Dilma R$ 945 bilhões em tributos. Triplicando o salário atual, o governo poderia contratar a cada ano 23 milhões, 250 mil e 200 professores do ensino fundamental.
NOTA FÚNEBRE
Alguma agência funerária, ou uma casa de pompas fúnebres de grande porte e credibilidade têm que avisar a parentes e amigos de Zé Serra que ninho de tucano não é sarcófago e que ele pare de confundir urna mortuária com urna eleitoral. O cara já morreu e não sabe.

CORRUPÇÃO GILETTE

Descobriram a pólvora! Os tucanos e a oposição como um todo e com horrorosas exceções já praticavam o esporte preferido da política nacional: a corrupção gilette - aquela que corta pelos dois lados, o ativo e o passivo. Então seria uma grande injustiça achar que foi Lula ou o PT que inventaram a corrupção. Eles só sistematizaram e organizaram. Apenas banalizaram o escândalo.

Washington Post é da Amazon

Amazon fechou milhares de livrarias nos EUA; prenúncio do fim da leitura no papel e com cheiro de tinta

Jeff Bezos, o cara dono da Amazon - maior livraria virtual do mundo, comprou o Washington Post, jornal que em 1970 detonou o caso Watergate que derrubou Richard Nixon - fora do Brasil da Silva, escândalo derruba presidentes - por suaves US$ 250 milhões, cash, na bucha, na boca da guaiaca.

É o sinal dos tempos. É a mídia eletrônica nadando de braçada contra os meios tradicionais de comunicação. Aguarde só um pouquinho mais e seus olhos hão de ver o fim dos jornais, das revistas, dos livros feitos no papel e com cheiro de tinta.

Não é que a webmedia seja mais bonita, ou melhor; apenas é mais ágil e de alcance ilimitado; a internet não tem fronteiras e nem notícia de ontem.

RODAPÉ - A internet será mais ágil, sem fronteiras e sem notícia de ontem, salvo no caso do Brasil da Silva que, valendo-se de Lulas, Franklins Martins, Ruis Falconetes e outras figuras abjetas, estabelecerá a volta da censura prévia que atende pelo codinome de Marco Regulatório das Comunicações. E aguarde: vem aí as bibliotecas virtuais no lugar das tradicionais que serão promovidas a museus.


Petrobrás vaza dinheiro pelo ladrão

A Petrobrás está vazando dinheiro pelo ladrão. É uma das heranças "benditas" que Lula deixou para Dilma. Agora Sérgio Gabrielli, ex-presidente da estatal petrolífera e atual secretário de planejamento do governo da Bahia, garante que a compra da refinaria de Pasadena, nos EUA, foi "negócio normal".

Ele vai ao Senado tentar esclarecer a compra da refinaria americana, realizada no glorioso ano de 2005 quando veio à tona o escândalo do mensalão. Gabrielli comprou a petrolífera de Pasadena por módicos US$ 1,8 bilhão, preço dez vezes maior do que o valor de mercado.

Gabrielli continua sustentando que foi um negócio normal. Normal para os padrões luláticos. Só louco rasga dinheiro assim. Se é louco, merece manicômio judicial; ou então, que seja condenado a comer titica pelo menos uma vez por dia até que o dinheiro volte aos cofres da República.



Mais um mensalão

Dilma Vana tenta hoje, ao reunir-se com deputados e senadores, salvar a pele de um governo que, no primeiro mandato ainda, conseguiu atingir o nível estapafúrdio do segundo governo de Fernando Henrique Cardoso e o fim do governo Lula, enroscado até os gornes em corrupção e mergulhado num mar de lama.

Ela vai hoje para o papo com seus aliados descontentes em mais uma sessão de toma lá, dá cá, a fim de contar com o apoio que jogou no lixo. É o prenúncio de mais um mensalão desfacetado que vai rolar solto até as eleições do ano que vem.

Dilma Vana pode estar jogando tempo e dinheiro fora, uma vez mais, porque político só se importa com ele mesmo. Se qualquer um deles pressentir que Dilma Vana não é boa companhia para o ano que vem, vai pegar o que der para pegar das burras públicas e tratar da própria vida, servindo a outro comprador de consciências que esteja de bem com o eleitorado. Eles se entendem. O Brasil é que não merece.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Farra do Senado no Sírio-Libanês

As repórteres Gabriela Guerreiro e Fernanda Odilla, do jornal Folha de S. Paulo, cavocaram e descobriram que de janeiro a julho deste ano, sob a batuta do maestro Renan Calheiros, o Senado gastou R$ 5,1 milhões com o hospital Sírio-Libanês.

Nada mais e nada menos do que R$ 2,1 milhões acima do que foi atirado pro ar no mesmo período do ano passado na tarefa de salvar a pele preciosa de congressistas e seus dependentes, vassalos e até mesmo ex-senadores e seus cônjuges. E quem sabe até seus aconjugados.

A dinheirama foi posta fora com  serviços tipo assim consultas, emergências e atendimento complementar a diagnósticos e tratamentos. Enquanto o trabalhador brasileiro circula nos corredores da morte do SUS, como os judeus smilingidos se encaminhavam às câmaras de gás, o Senado trata burro a pão de ló.



A REVANCHE
Como ainda não passa na garganta da primeira-president@ Dilma Vana a falência daquela loja de bugigangas que ela montou nos velhos e bons tempos de empresária em Porto Alegre, seu governo agora, com o dólar a R$ 2,30, vai acabar com a malha brasileira das lojas 1,99. A vingança é mesmo um prato que se come frio.

Sangria diária de R$ 330 mil na Caixa

Cláudio Humberto, o antigo Bateu-Levou de Fernandinho Beira-Collor, hoje blogueiro lido e relido pela politicalha de todos os quadrantes do Brasil que toda semana se concentra em Brasília de terças a quintas-feiras, cutucou a Caixa Econômica Federal com a revelação de que o "Banco do Povo" perde em média cerca de R$ 330 mil por dia.

O prejuizo é consequência de saques fraudulentos feitos nas contas de seus clientes. Ele conta que entre retiradas feitas com cartão clonado, transferências ilícitas e outras práticas dos ladrões , o porejuizo no primeir trimestre deste ano foi de R$ 29,7 milhões. E o blogueiro comenta com perspicácia: "é como se todos os dias bandidos assaltassem o banco e levassem R$ 330 mil".

Como os ladrões não têm identidade conhecida, há quem acredite que essa sangria pode muito bem estar servindo como cobertura para desfalques e desvios tipo mensalão, marca registrada desse regime de espertezas implantado sorrateiramente em 2002 e hoje praticado às escâncaras, sem nenhum prurido de escrúpulos ou de vergonha. Quem dirá que não?!?

domingo, 4 de agosto de 2013

SEMANA DA PÁTRIA
As primeiras e legítimas manifestações de rua promovidas pelas redes sociais pegou de tal jeito esse governo no contrapé que em setembro, em mais uma versão da antiga Semana da Pátria, ninguém duvide se a Dilma Vana abandonar o palanque na Esplanada dos Ministérios e sair no bloco da frente da passeata de manifestantes, brandindo uma cartaz exigindo "Abaixo a Corrupção!".
O BRASIL PIORA
Boletim médico do Sírio-Libanês diz que Sarney apresenta melhora.

OLHA O TROCO!
Luís Inácio Adams, xará de Lula e advogado-geral da União, acaba de nomear a advogada Carolina Yumi de Souza para a chefia do Núcleo de Atuação Proativa, em São Paulo. Ela foi chefe de gabinete de Cesar Peluzzo, quando ele foi presidente do STF. Terá por missão coordenar a recuperação do dinheiro público desviado por mensaleiros tipo assim Zé Dirceu, Valdemar da Costa Neto e Zé Genoíno. Lui´s Inácio Adams jura de pés juntos que ela vai conseguir. Tá arrumando sarna pra se coçar. Zé Dirceu e seus comparsas podem dar o troco e contar tudo que sabem de Adams e o mafuá paulistano, chefiado pela Rose do seu xará quando primeira-dama do governo Série-B, instalado em São Paulo.


Metamorfose Ambulante

Quando o breve metalúrgico Luiz Erário subiu a rampa em 2002 surgiu o Brasil da Silva. Começou ali o regime do "quem não corre voa". Para ser mais preciso, em razão do desdém à educação, começou, na verdade, o regime do "quem não corre avoa".

E enquanto os anos avoavam, a mania nacional de furar filas, de passar os outros pra trás, de "colar" nas provas colegiais, de escamotear iogurte e pasta de dente nos supermercados, foi sendo aprimorada até chegar ao estágio da banalização dos escândalos.

A imoral "estratégia da coalizão pela governabilidade" foi promovida naturalmente da condição de vício a regra geral e direito consuetudinário. Quem não corre avoa! Quem não é esperto é trouxa.

E foi assim que se estabeleceu nesse Brasil da Silva o hábito do mensalão. Os mensaleiros foram surgindo ao natural, assim como quem não quer nada. Primeiro se venderam e deixaram comprar por trinta dinheiros; depois cresceram de tal maneira que cargos e salários públicos viraram moeda de troca e até ministérios se transformaram em moeda corrente.

Toda licitação quer dizer propina, corrupção, engodo; toda obra quer dizer inauguração de pedra fundamental com direito a discurso e foguetório em nome de algo que não será feito. E se feito for, será com preço superfaturado e com jeito de mal-acabado.

Todo anúncio de destinação de verba - sejá lá para o que for - terá no fundo o peso da mão grande, do desvio, da maracutaia.

Uma coisa é inflar o peito e encher a boca alardeando que bilhões foram destinados para a educação, para a saúde, para o transporte, para a segurança, para o PAC que pariu; outra bem diferente - e pelo visto impossível no Brasil da Silva - é os bilhões serem transformados em realizações e serviços de qualidade para os brasileiros.Toda medida governamental será panaceia de crescimento que não consegue esconder a desordem e o regresso.

Agora mesmo, diante do manifesto desagrado dos deputados e senadores, inclusive da chamada base de apoio, a primeira-president@ Dilma Vana amealhou R$ 6 bilhões dos cofres públicos e comprou a velha amizade dos ínclitos congressistas sob o disfarce de emendas parlamentares.

E assim com governistas e opositores enrolados num mesmo pacote de malfeitores por suas constantes malfeitorias, a nação brasileira vai sendo enrolada sem se dar conta de que a falta de programa do governo é devorada pelo plano de poder sem fronteiras entre o certo e o errado, entre o direito e o ilegal.

Tudo por causa da maléfica, da perniciosa influência de um cara que já se confessou, com sereno ar de escárnio como uma "metamorfose ambulante".

sábado, 3 de agosto de 2013

Que o PT saia às ruas!

Rui Falcão, o que gostou de presidir um partido político que consegue atrapalhar qualquer regime, até o seu próprio governo, quer repetir a dose de comandar o PT e balançar a pança. Está desesperado porque sua primeira tentativa de botar o PT nas ruas foi um dos fracassos mais retumbantes desse ano de pura politicagem.

E, sem mais o que fazer do que senão bagunçar o governo Dilma, Falcão botou a bico no trombone outra vez e preencheu de asneiras o fim de semana. Quer fazer o que até o próprio partido não tem ânimo nem bandeira de luta para desfraldar:

"Cabe ao PT organizar mobilizações e campanhas massivas, em todo o País, em torno de questões cuciais da vida brasileira..." - e aí vem o disparate! - " como, por exemplo, a democratização das comunicações" - disse essa ave rara da política de balcão.

Quer dizer, o PT precisa sair às ruas - para que Rui Falcão se reeleja como chefe do falecido Partido dos Trabalhadores - e gritar contra a liberdade de expressão; precisa sair às ruas para pedir a volta da censura.

Isto será tipo assim um triste fim de um Policarpo Quaresma do partido que ele está ajeitando para ser só seu, à espreita de que a voz de Lula nas ruas seja pela rouquidão de tudo o que ele próprio está querendo e pensando para o garganteio de presidente de honra da sua facção.

Tomara que Rui Falcão ponha mesmo o seu bloco repressor nas ruas. Só ele não vê - finge que não vê e que não sabe - que o PT perdeu o bonde da História e o discurso pelo caminho.

Se gritar contra a corrupção vai ser como cuspir para o alto. A cusparada vai cair na própria cabeça.

Se bradar contra o governo sem obras, sem moral será como ser catapultado para as beiras da transposição do São Francisco.

Se abrir as baterias contra o regime que brinda a população com os piores serviços públicos essenciais da face da Terra, o PT vai acabar de vez com o próprio PT. Eis que é o governo do PT que nos deve saúde pública, transporte coletivo, segurança, educação de qualidade, justiça e igualdade social.

O PT não tem faixas, não tem posters, não tem pirulitos, não tem bandeira e não tem sequer slogans para enganar o povo de novo. Que o PT então saia às ruas! Mal posso esperar, cumpanheiros!

Brasil, o Aprendiz do Futebol

Depois de ser o que foi, o Brasil é um decadente aprendiz do futebol. O Barcelona brincou de jogar bola com o Santos e acachapou uma goleada desmoralizante de 8 a 0, assim como a vovó lá em casa amansa o gatinho de estimação com um novelo de lã.

Neymar, o Rei da Bola aqui no Brasil, não passa de um acanhado coadjuvante de luxo, com cara entristecida e encabulada no meio do elenco reserva do Barcelona. E Neymar já não nos pertence.

Não sobrou mais nada para o Brasileirão que tem como principais protagonistas, dois venerandos e saudosos atletas, Alex do Coritiba e Zé Roberto, do Grêmio.

O Brasil da Silva se revela impoluto uma vez mais. A estratégia da esperteza e da enganação tomou conta também do esporte preferido dos brasileiros.

Assim como na política, onde o slogan e publicidade valem mais do que a realidade, no futebol os administradores se comportam como incapazes espertos e enganadores especializados profissionais da ganância desmedida que enriquecem desmesuradamente enquanto o esporte e país empobrecem.

O Brasil, País do Futebol definha nas mãos de dirigentes incompetentes para o esporte, mas de enorme vocação para viver comendo bola; os árbitros são ajeitadores de resultados e, ao invés de aplicar a lei do jogo salvam no apito a própria pele e roubam a cena de qualquer espetáculo; os treinadores são todos manos que deveriam viver em Luxemburgo, ou em qualquer outro cafundó do mundo esportivo; os craques hoje são traques e os papas da mídia esportiva são os grandes formadores de opinião no país, desde que escondam o que sabem e digam o que a máfia que dirige a CBF, as Federações e os clubes querem que eles digam.

Esses 8 a 0 de um Barcelona brincalhão pra cima do Santos que, um dia, foi de Pelé, demonstram apenas que até no futebol o Brasil da Silva perdeu a vergonha de ser humilhado e que seu povo perdeu a capacidade de indignar-se com quem se apropria de tudo que pertence ao povo, na mão grande do tamanho de estádios bilionários, no achaque, na galhofa desbraguelada.

De minha parte - louco que sempre fui por futebol - vou me dedicar à prática de compassadas caminhadas matinais e a uma leve e bem dosada corridinha aos entardeceres.

Nessa modalidade não preciso me curvar às regras do jogo sujo dessa pandilha que toma conta do Brasil da Silva. Estarei livre desses dominadores implacáveis, tomando todo cuidado - é evidente - com as regras do trânsito maluco que eles nos impingem. Ei, alguém aí quer comprar a minha TV? Tá de barbada, é ótima, mas já não me vale de nada.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

URUGUAI À BEIRA DA MACONHA
Todo presidente tem o direito de saber envelhecer. Mujica não deveria ter desperdiçado essa chance. Resolveu ficar caduco... Tipo assim FHC, aqui no Brasil
TÍTULO E SUBTÍTULO

Estranho o jeito de fazer jornal nesse país. Eis a manchete que toma conta dos espaços nas melhores casas do ramo: "Congresso retoma trabalhos nesta quinta-feira". Cegueira voluntária. A manchete deveria ser "Congressistas voltam ao Congresso depois de férias ilegais e são demitidos por abandono de emprego". E o subtítulo bem que deveria ser mais ou menos assim: "Todos serão processados e condenados por justa causa. Devolverão o dinheiro que esbanjaram dos cofres públicos".

Faça no caldeirão deles, faça!

Cuidado! O Brasil continua correndo o sério risco de ser propriedade da mesma pandilha de sevandijas de sempre. E daqui pra frente o risco é maior ainda. Os governistas, homiziados em seus partidos ambidestros, já perceberam que, mesmo com a inércia da oposição - uma espécie de sua alma gêmea - podem estar a um passo do deslizamento eleitoral no ano que vem.

Isso quer dizer o quê? Tudo, menos um programa sério de governo; tudo menos seriedade; tudo menos moral e honestidade de propósitos e de atiutudes.

Isso quer dizer então que, diante da ameaça de mudança dos rótulos, o melhor mesmo é aproveitar a ocasião. Frente à agonia de ver a fonte secar, o melhor é ir com sede ao pote. Fique certo, você aí candidato a rebelde com causa das próximas manifestações populares pacíficas e indignadas, esta temporada de caça ao tesouro e de pura fisiologia já começou.

Até outubro do próximo ano, os caras-pálidas farão de tudo para enganar os peles-vermelhas. E como John Wayne já era, cada um de nós tem que assumir o papel de um Indiana Jones. E se alguém cair nas malhas e armadilhas dessas poderosas tribos de ambição desmedida, só resta uma saída: satisfazer as necessidades fisiológicas dentro do caldeirão. Pelo menos você estragará a sopa desses selvagens.

RODAPÉ - O pior dessa história da vida real é que esses devoradores da politicalhada brasileira comem de tudo.