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terça-feira, 6 de agosto de 2013

Washington Post é da Amazon

Amazon fechou milhares de livrarias nos EUA; prenúncio do fim da leitura no papel e com cheiro de tinta

Jeff Bezos, o cara dono da Amazon - maior livraria virtual do mundo, comprou o Washington Post, jornal que em 1970 detonou o caso Watergate que derrubou Richard Nixon - fora do Brasil da Silva, escândalo derruba presidentes - por suaves US$ 250 milhões, cash, na bucha, na boca da guaiaca.

É o sinal dos tempos. É a mídia eletrônica nadando de braçada contra os meios tradicionais de comunicação. Aguarde só um pouquinho mais e seus olhos hão de ver o fim dos jornais, das revistas, dos livros feitos no papel e com cheiro de tinta.

Não é que a webmedia seja mais bonita, ou melhor; apenas é mais ágil e de alcance ilimitado; a internet não tem fronteiras e nem notícia de ontem.

RODAPÉ - A internet será mais ágil, sem fronteiras e sem notícia de ontem, salvo no caso do Brasil da Silva que, valendo-se de Lulas, Franklins Martins, Ruis Falconetes e outras figuras abjetas, estabelecerá a volta da censura prévia que atende pelo codinome de Marco Regulatório das Comunicações. E aguarde: vem aí as bibliotecas virtuais no lugar das tradicionais que serão promovidas a museus.