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segunda-feira, 12 de agosto de 2013

BAIANO BURRO?
A Avenida Paulista começa no Paraíso e termina na Consolação. O time do Grêmio começa com um pau de vira-tripa no gol e termina com um mastro de canoa pirata furada lá na frente. Ontem, o esquema funcionou e o tricolor gaúcho meteu 3 a 0 num time que nasceu morto lá na Bahia.

VOLTA, VOLTA!
Dilma recuperou seis pontos percentuais na intenção de votos, segundo o instituto de pesquisas "científicas" Datafolha.  Isso é quase tão bom para a volta de Lula em 2014, quanto o boletim médico do Sírio-Libanês que "enterrou" neste sábado a campanha "Volta, Câncer!".

O CONCILIADOR
O papa Francisco saudou ontem os muçulmanos pelo fim do Ramadan, chamando-os de "irmãos". Esse papa é mesmo de uma contagiante humildade franciscana.

CAMPANHA
Flamengo 3 x 2 Fluminense. Pronto, já começou a campanha de Luxemburgo por mais uma gorda rescisão.

SAÚDE FIFA
A dengue e a pneumonia de Sarney não serviram pra nada daquilo que o Brasil queria. Em contrapartida, valeu para mostrar que a saúde pública brasileira está "à beira da perfeição": em pleno terceiro milênio, fora dos hospitais padrão Fifa, aqui no lado debaixo do SUS, a gente continua morrendo do Mal de Chagas, de dengue, tuberculose, malária, febre amarela, hanseníase, Aids, infecção hospitalar, gripe forte, bala perdida e de AVC - Acidente nas Vias e Ciclovias. E claro, não sendo no Sírio-Libanês, a gente morre de câncer também.

DORIL
Querem saber onde está o pedreiro Amarildo? Basta dar Doril para o Beltrame, capo de tutti capi da Polícia de Pacificação do Sérgio Cabral e só parar com a receita quando Amarildo aparecer.

JÁ SE SABE
Começa nesta quarta-feira o julgamento do julgamento do mensalão. O STF hoje tem a cara e a coragem do poder Executivo, verdadeiro grande réu nesse processo que agora renasce das brumas. Aconteça o que acontecer, a gente já sabe com quem está falando quando encontrar pela frente numa calçada qualquer desse País um exemplar com Zé Dirceu, um Zé Genoíno, ou qualquer um desses mensaleiros de cara limpa e ficha suja.

O SINAL
Sem o garoto Neymar, o Brasileirão ficou apenas com o vetusto futebol de Ronaldinho Gaúcho, Zé Roberto, Rogério Ceni, Seedorf (alienígena) Alex, Paulo Bayer e Juninho Pernambucano. O resto é coadjuvante. O Brasil trocou um menino de 20 anos, por um bloco de veteranos que, no conjunto, chega a mais de 270 anos de idade. Quase três séculos de futebol. Isso sim é um sinal dos tempos.