Zé Dirceu está no brete do Supremo Tribunal Federal. Entrou na fila dos mensaleiros que serão julgados, uma vez mais, no processo do mensalão - a primeira grande amostra do que se praticava em matéria de corrupção, compra e venda de lealdades no governo, antes por baixo dos panos e agora descarada e desavergonhadamente à luz meridiana do sol da liberdade.
Os próximos casos a serem analisados pelo Supremo serão os que enrolam Cristiano Paz, ex-sócio de Marcos Valério; o ex-deputado Pedro Corrêa; Henrique Pizzolato, ex-diretor do Banco do Brasil; Zé Dirceu, o Pavão Misterioso e ex-de tudo um pouco; João Paulo Cunha, deputadaço e membro duro da atual Comissão de Constituição e Justiça da Câmara e João Cláudio Genu, ex-assessor parlamentar.
A ordem exata dos recursos a serem analisados está por conta do presidente do STF, Joaquim Barbosa. Arautos de portas de tribunais trombeteiam que Zé Dirceu pode ser julgado nesta quinta-feira, ou então na próxima semana. Julgado - seja bem entendido - pelo Supremo Tribunal Federal; porque pela nação ele já foi bem avaliado. Em se tratando dele, todo brasileiro sabe muito bem com quem está falando.