Na verdade, um Ministério de Relações Exteriores, seja lá de que país for, não precisa de um Patriota. Todos têm que ser patriotas. Ou então, não servem.
Quanto ao diplomata Eduardo Saboia que planejou e executou a fuga de Roger Pinto Molina, senador boliviano para o Brasil, Dilma Vana mantém o seu afastamento das funções diplomáticas por tempo indeterminado, mas isso é só para boliviano ver. Afinal, esse "indeterminado" pode ser só até amanhã, ou até logo ali.
Há quem diga até que ela pensa seriamente em chamar Eduardo Saboia ao Palácio do Planalto. Dilma acha que ele merece uma condecoração por ter levado Patriota a pedir demissão.
De sua parte Eduardo Saboia já disse que se sofrer retaliações vai botar a boca no trombone, contar tudo que sabe e virar um Edward Snowden do Itamaraty. Há controvérsias. Os conselheiros mais lambe-botas de Dilma acham que "nem tudo que é bom para os Estados Unidos é bom para o Brasil da Silva".