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sexta-feira, 19 de julho de 2013

Acredite se quiser

O meu nome é Dilma

E Luiz Erário Lula da Silva voltou. Ressurgiu das cinzas, nasceu das brumas e chegou bravateando como sempre contra os desmazelos cometidos pela máquina pública, esquecido que o governo anterior ao de Dilma Vana foi exercido por ele mesmo.

De lá pra, ou se quiserem dos anos de FHC até aqui, o Brasil desfila impoluto e garboso a toque de caixa pelo vício da corrupção, por promessas não cumpridas, imoralidade, escândalos, saúde e segurança só para eles, os Intocáveis, educação desmantelada, transporte caótico, impunidade, desigualdade e injustiça social, obras superfaturadas e abandonadas pela metade, estádios monumentais e rombos idênticos, tudo no mais perfeito padrão mensaleiro.

E dentre as coisas que nada disse a não ser bazófia, Lula garantiu que não tem câncer na garganta e, com sua antiga sutileza de breve metalúrgico, anunciou que tem um candidato à Presidência da República e que seu nome é Dilma.

Note-se aí que o indesmentível dono do PT e consagrado distribuidor de alianças, afirmou que "tem um candidato"... Não desdisse, em momento algum, e nem rememorou sequer de leve aquela sua ameaça no ano passado de que "eu não deixaria um tucano assumir o governo do Brasil".

Isso, no popular, quer dizer que se Dilma diante das quedas vertiginosas de prestígio e de aceitação tiver um rompante e resolver largar o cargo e seus encargos, Lula estará rente que nem pão quente para subir de novo a rampa e dar continuidade a tudo do que nada fez de bom desde 2002 até os memoráveis dias de hoje por essa pátria amada, idolatrada, mãe gentil de generosas tetas.

TÚNEL DO TEMPO - Em 1° de janeiro de 2010, no primeiro minuto após a entrega da faixa presidencial para a primeira-mulher-president@a da República, Lula - o Incrível Extraordinário usou o púlpito do Palácio do Planalto para reverberar à nação: - Agora o meu nome é Dilma.