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quinta-feira, 5 de junho de 2014

ELES FICARÃO

O Brasil da Silva, craque em matéria de fomentar greves, agora não sabe o que fazer com elas. Quer dizer, sabe sim: chama a cavalaria.

E bota coturno nas ruas e chama o Exército e prende e arrebenta. Faz isso assim, enquanto a comandant@-em-chef@ das Forças Armadas garante que "não vai ter baderna durante a Copa".

Ah tá, então o governo vai entrar em greve na Copa.

O único jeito de parar a baderna que tomou conta desse país fora de controle é dar uma folga remunerada para esse governo. Enquanto essa turma se diverte usando os cartões corporativos ela sempre fica quietinha.

Eu quero ver é depois da Copa das Copas. Duvido que os coturnos, o Exército, os tanques e a cavalaria saiam das ruas.

O ESTRAGO DA LAVA JATO

Quem promoveu o mais violento estrago nos cofres dos partidos políticos, grande fachada para encher os bolsos dos políticos dos partidos, foi a Polícia Federal com a Operação Lava Jato.

Hoje, os políticos andam que nem um Arquimedes de pileque à cata de uma alavanca que possa mover o mundo da dinheirama que elege e enriquece.

O que sobrou para negociar com os tradicionais doadores - agora sob os olhares atentos da PF e do eleitorado - foi a costumeira chantagem por duas CPIs de araque no Congresso Nacional.

Os tradicionais "santinhos" de campanha, ao invés da cara dos políticos, têm o perfil dos presidentes e dirigentes de empreiteiras, consultores e lobistas, todos fortes candidatos a serem convocados para prestar depoimento nesses dois palcos iluminados da maior casa de tolerância do Brasil da Silva.

Os chantagistas congressuais em plantão permanente, não têm mãe viva e business is business; a hora dos eternos voluntários doadores é agora: ou paga ou bufa.