Bandos de sindicalistas privilegiados, que sempre mamaram nas gordas tetas do governo, estão interrompendo rodovias pelo mapa do Brasil afora sem, no entanto, engambelar o povo que não entrou na manobra oportunista dos velhos pelegos de sempre, apelidada de Dia Nacional de Luta.
Eles perderam o discurso pelo caminho; não têm como lutar contra quem sempre lhe fez todas as vontades no aconchego dos gabinetes oficiais.
Com bandeiras enormes, panfletos e jornais muito bem impressos, cartazes bem desenhados, sem saber muito bem o que dizer, já que o propósito é confundir a indignação verdadeira da população que já não aguenta a desigualdade social e a roubalheira generalizada, a CUT propôs até que a defesa do plebiscito para a reforma política - defendida pelo PT e pelo governo - ficasse fora do palanque armado na Avenida Paulista, em São Paulo - para salvar a pele do governo Dilma nesse tal Dia Nacional de Lutas.
No Rio de Janeiro e São Paulo, nem mesmo ônibus, metrôs e trens não se juntaram ao protesto e pretendem trabalhar normalmente nessa crônica de peleguismo anunciada.
De qualquer maneira, essa banda bandalha da vida nacional vai acabar impedindo o trânsito em vários pontos do país, mas seu ranço oportunista e seus pelegos mantiveram o povo indignado distante de sua movimentação.
Se você acha que isso pode causar algum estrago e atrapalhação à vida brasileira no dia de hoje, pode ter certeza de que você está cheio de razão. Mas é só por hoje. O cidadão de bem, a parte boa da sociedade já não embarca nessa canoa furada.