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quarta-feira, 10 de julho de 2013

Dilma não precisa do Maná Garrincha nem do Maracanã

E então se deu, em Brasília, a Marcha dos Prefeitos. Um desfile cívico de milhares de pequenos ditadores da lei, da ordem e do progresso nos 5.561 municípios brasileiros.

E, em meio à pompa e circunstância de um encontro da primeir@-mulher-president@ da República com os nobres e pedinchões intendentes de todas as cores partidárias, inclusive, da base aliada, Dilma dadivosa ofereceu-lhes a bagatela de R$ 3 bilhões.

E descobriu naquele momento solene que já não precisa mais ir a nenhum Maná Garrincha, nem Maracanã qualquer nesse país para levar uma sonora vaia.

Dilma Vana abre a boca e toma apupo do povão nas ruas do mesmo jeito que recebeu o "aplauso dos que não gostaram" no seu palco iluminado em pleno Palácio do Planalto.

Em desencanto com o mundo das ruas e com o universo político, Dilma não ficou nem vermelha, agradeceu de nariz chimbé e saiu airosa rumo ao seu gabinete, já arrependida de dar gracias a la vida que le ha dado tanto, eis que os tambores da Esplanada parecem prenunciar que está cada vez mais próxima a voz rouca que parece ecoar "Volta Lula".