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quinta-feira, 2 de maio de 2013

É agora, ou sempre


Sem mais o que fazer, com saudade de Rose ou seja lá o que for que o tem deixado de crista baixa, o galo véio de honra do PT precisa voltar ao picadeiro para não ser flagrado nessa rinha que faz da República uma enorme arena (epa!) amoral, antiética e sem um pingo de vergonha na cara.

Nem é preciso que o candidato das oposições ao governo de São Paulo seja o melífluo e cansativo Geraldo Alckmin, para que o PT arregace as mangas - não para cumprir suas obrigações, é claro - só para mostrar o quanto adora o trabalho.

O PT e todos os seus petistas de carteirinha de elite são capazes de passar horas e horas vendo os outros trabalhando. "Isso é que é amor à labuta", bravateia o filho da batuta.

Eis que o quadro hoje é uma barafunda. Acontece que a agraciada ministra da Cultura, Marta Suplicy, a furibunda que foi chutada nos fundilhos por Lula no ano passado, é a coisa mais fofa que pode fazer cócegas na candidatura do chuchu atucanado.

Se não for ela, a musa do partido que Lula presidente com honra e bom salário, Mantega, Padilha e Luiz Marinho é que não podem ser candidatos a deixar o estado de São Paulo na mesma droga em que se encontra. Lula sabe tanto disso que só não se candidata hoje ele mesmo a dono da paulicéia, porque ainda guarda no fundo do peito, nos raiares do seu coração, o desejo incontido de dar o tombo na Dilma.

Afinal, o que é mesmo que ela está pensando: que ele vai ficar com esse nó na garganta pro resto da vida?!? E quando é, enfim, que a vida chega ao fim? Não, Não há tempo a perder. Mas também não é assim na base do "agora, ou nunca".

Se a inflação continuar engravidando o Brasil do jeito que o vem futricando, o único aborto admissível é Lula na cabeça. E então - que se há de fazer? - o PT perde mais uma para o governo de São Paulo, mas toma o Brasil de assalto, outra vez.