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quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

FORA DE CONTROLE

O Brasil da Silva está mesmo fora de controle. É um país sem noção. Seu povo já não sabe mais a diferença entre uma bolsa família e um cartão corporativo do governo. Não tem noção de valores; nem morais e muito menos monetários.

Desde que subiu a rampa em janeiro de 2010 Dilma Vana botou a sua máquina administrativa pra viajar. Seu governo anda de lá pra cá, de cima pra baixo, vai e vem pra tudo que é lado, fingindo que vai fazer, sem nada fazer gastando os tubos das burras públicas.

O governo do PT e seus partidos satélites nesse tempo dilmático atirou pro ar nada menos do R$ 2,4 bilhões em passagens e diárias. Nisso aí estão as gastanças do Executivo, Legislativo e Judiciário. E sabem quem mais gastou no meio dessa farra de vaivém? Ele, o MEC.

Sem realizar qualquer coisa menos ridícula que as provas enjambradas do Enem e a acomodação da meninada despreparada no ProUni, o Ministério da Educação atirou pro ar mais de R$ 413 milhões.

VAQUINHAS E PRESEPADAS
Se a Polícia Federal não seguisse a cartilha de Zé Eduardo Cardozo, ministro da Justiça de Dilma Vana do PT de Lula, seu presidente de honra, de fato e de direito, já estaria à cata da relação de "doadores" das vaquinhas virtuais, criação da Família Genoíno, para gáudio dos mensaleiros e seus companheiros bons e batutas. O Leão da Receita já estaria rugindo, não fosse amestrado e bonzinho como é. E o Ministério Público já estaria sentindo o cheirinho de lavanderia na dinheirama que cai do céu nos sites-currais de vaquinhas virtuais e outras presepadas.

MERITOCRACIA
Então é assim, sai Alexandre Padilha e entra Arthur Chioro. Dilma Vana fez uma vez mais o que Lula mandou fazer. Chioro é investigado por ser dono de uma consultoria que presta serviços na área da saúde a várias cidades paulistas. Por acaso, esse prestimoso e singelo serviço é realizado em cidades dirigidas pelo PT. A isso é que DIlma chama de meritocracia. Na mais merecido que um Chioro na Saúde brasileira. Mérito é que não lhe falta.

SITES ESMOLEIROS
Delúbio, João Paulo Cunha e Zé Dirceu - campeões de antipatia e rejeição popular - não correm o menor risco de fracasso em seus sites esmoleiros. O segredo em torno dos nomes de doadores é uma das garantias de sucesso para as "doações". Mesmo que algum organismo de defesa da cidadania consiga furar o sigilo, os laranjas já estarão acomodados no carroção. A vaquinha virtual é um rolezinho muito mais eficiente que palestras internacionais para lavar roupa suja. E doação não paga imposto. Os mensaleiros descobriram o ouvido da minhoca para a sigla que governa o Brasil. É a melhor maneira de pagar o silêncio de quem sabe coisas que até Deus duvida sobre o partido e seus satélites artificiais.

OBRA PARADA ESTANCA A CRISE
Não, não é que o governo Dilma Vana não termine uma só das obras que "inaugura" com rumorosas pedras fundamentais. As obras são "congeladas" para que possam maquiar a administração da crise financeira que Guido Mantega jura por todos os santos que não existe. É a estratégia do tira daqui e bota ali. A propósito, diga aí uma obra, uma única obra que o governo tenha concluído nos últimos oito ou dez anos. Você ganha uma caixa de fósforos vazia. Estádio superfaturado e sem infraestrutura no entorno, não vale. É escamoteação. E o preço não compensa a fachada.

MERCADANTE PISOTEIA PROFESSORES
Covarde e prevalecido, como chefão do MEC, Aloízio Mercadante esperou sair do ministério para dar só metade do aumento de piso que os professores esperavam. Elevou o piso em apenas 8% quando os docentes esperavam algo em torno de 13% e 15%. Isso é que é pisotear a turma. Aloízio Mercadante deu uma de Black Bloc e vandalizou o salário dos professores. Deixou a batata na mão do seu sucessor para ir tratar da vida na Casa Civil, lugar de onde quer alavancar a reeleição de Dilma em outubro e dar um jeitinho para ele próprio ser cogitado à candidatura presidencial em 2018. É o Brasil da Silva sem noção.

SOB NOVA DIREÇÃO
Surpresa! Ricardo Lewandowski não decretará as prisões de Roberto Jefferson e nem de João Paulo Cunha. É, por enquanto, a nova cara do Supremo Tribunal Federal. Em março, sob nova direção, o STF será o corpo e o espírito da lei no Brasil da Silva.

SOU TITE NESSA COPA
Essa contusão no tornozelo de Neymar está botando em alvoroço a coordenação da campanha de reeleição de Dilma Vana. Se a Seleção da CBF for mal em campo, a candidata pode perder o título. E, em casos de eleições majoritárias, chegar em segundo lugar é como se fosse em último. É por isso que, desde o sorteio das chaves eliminatórias, eu sou torcedor da Croácia desde pequenininho. Mas torço também pelo México e por Camarões, como se fosse um Tite. É o meu jeito de ser patriota e de, quem sabe, pegar o lugar do bom e velho Felipão.

MINHA ESPERANÇA
Fora de brincadeira, o Felipão é a minha grande esperança para as eleições de outubro. Ninguém, melhor do que ele no Brasil da Silva pode derrubar esse governo que aí está e aí quer ficar. Felipão é o Cara. Pode fazer justiça com as próprias mãos e com os pés dos seus boleiros: mostrar que um país não pode torrar 60 bilhões de reais para realizar uma Copa e os sonhos de riqueza de governantes e cartolas. Basta que o time de Felipão seja eliminado já na primeira fase da Copa. Se não der, sempre vou alimentar a esperança de vencer o medo de perder para a Holanda ou para a Espanha na etapa seguinte.