NOTÍCIA É A VERSÃO QUE ESTÁ NAS ENTRELINHAS

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

NÃO FOI NADA
Lembra quando num fim de semana de um final de mês a Caixa antecipou o crédito do Bolsa Família e provocou uma corrida à rede do chamado "banco social" porque a atitude provocou o boato de que o benefício gerador de votos de cabresto seria extinto? Pois, não foi nada, nem foi ninguém. Agora essa coisa aí de lucrar com o fechamento de contas de poupança inativas, também não é nada e nem é coisa de ninguém. Ah sim, aquela coisa de não se saber nem a data e nem a hora em que foram feitas as apostas ganhadoras das Loterias também não é nada e nem ninguém perde coisa nenhuma com isso. E estamos combinados que fica tudo a combinar. 

DÓCIL SUBMISSÃO
Tá o Brasil da Silva tem três Poderes constituídos: Executivo, Legislativo e Judiciário. Não necessariamente, nessa ordem. Isso, tanto faz. É próprio das democracias.

O que não é próprio é que os governos se adonem e se façam senhores do regime que eles mesmos juntam em fatias que parecem bocados das três verdades de um regime verdadeiramente democrático: a liberdade de credo, de pensamento e de expressão.

Com Lewandowski lá se vai em março o Supremo Tribunal fazer companhia ao Parlamento na escalada da rampa do Palácio do Planalto.

No Brasil, a Democracia da Silva outorga só ao governo o direito que cada um dos brasileiros teria de ser o opressor de si mesmo. O governo assume essa a/ventura por sua própria conta e risco. E quando o povo se dá conta desse perigo, os governantes e seus circunstantes já se fizeram os únicos e intocáveis representantes do que há de distorção e de defeito numa nação.

E assim, bem assim, o que seria a soberania de um povo, a Democracia da Silva transforma paulatinamente numa dócil submissão.