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quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

SHOPPING NÃO É LUGAR DE ROLEZINHO

Shopping é um lugar de aparência, mais que agradável, faustosa, para comprar e vender de tudo um pouco tipo assim um supermercado cheio de requinte e novidades. Conhecido apenas por Shopping, seu nome de batismo é Shopping Center. Centro de lojas, em português castiço, ou de castiçais.

A espécie humana que habita os conglomerados urbanos foi que inventou de transformar um belo e bem organizado centro de negócios, em uma disfarçada e divertida passarela, para desfilar etiquetas de grife, fazer amigos e influenciar pessoas.

E por ali, esses lendários urbanos remediados desfilam mais do que compram; mais derrubam prateleiras e desmantelam vitrines escolhendo o que não vão levar do que, efetivamente, compram e levam.

Shopping não é lugar de ricos nem famosos; ricos e famosos compram lá fora. Vão a Nova Iorque, Paris, Londres comprar bugigangas de camelôs que falam outra língua.

O ponto mais alegre e divertido de um Shopping Center é a praça de alimentação. Os cinemas, mini-teatros e outros lazeres são todos mais silentes e menos eufóricos do que o notável e hodierno rolezinho cometido por filhos de gente pobre, gente rica, deputado, senador - sabe-se lá quem sejam eles, ou onde se criam os roleteiros.

Mas, ora bolas, carambolas! Shopping não é, como possa estar parecendo agora, lugar de rolezinho. Para rolezinho, nada melhor do que praças, parques e jardins. Sem falar nas coloridas e bem montadas academias ao ar livre e puro que proliferam pelo Brasil da Silva afora.

Querem fazer rolê no Shopping? Façam! Mas é exibicionismo, burrice e falta de imaginação. E ainda podem levar uns cutucões no pé do ouvido, pegar um cheirinho de gás lacrimogênio e ganhar uma bala de borracha para usar como apagador no colégio que não frequentam há bom tempo. Isso agora é lei.