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segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

CERVERÓ, ARROZ DE FESTA

Até que enfim, a pergunta que os brasileiros de boa índole vem fazendo: "Ela não era na época presidente do Conselho de Administração?". Só que, desta vez, quem perguntou foi o advogado de defesa de Nestor Cerveró. 

Com a pergunta ele justificava à imprensa curiosa, Cerveró ter indicado a president@ Dilma Vana como testemunha no processo em que Cerveró é acusado de ter recebido propina e lavado dinheiro para fechar o negócio da Refinaria de Pasadena. 

O pedido foi protocolado nesta segunda-feira. Como em qualquer ação penal, todo depoimento proposto pela defesa de um acusado precisa ser aceito pelo juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato, para ser realizado. 

Cerveró - segundo o delator premiado Paulo Alberto Costa - recebeu suborno para a realização da negociata. Pasadena deu prejuízo superior a 1 bilhão de reais para a Petrobras.

O advogado Edson Ribeiro, que defende Cerveró, quer mudar o foco das acusações contra o seu cliente e responsabilizar o conselho de administração da petrolífera, presidido na época por Dilma. 
Ele diz que não vai dar moleza à president@, caso a Vara de Moro endureça e aceite a proposta: "Não vou adiantar as perguntas que faremos". 
Na petição entregue nesta segunda-feira à Justiça, a defesa de Cerveró também pede que seja intimado o ex-presidente da Petrobras Sérgio Gabrielli como testemunha de defesa na ação penal que trata do suborno na compra de sondas. 
E solicita também os depoimentos de João Carlos de Lucca, ex-presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP), de Álvaro Teixeira, do IBP, de Hercules Tadeu Ferreira da Silva, ex-diretor da Petrobras Angola, de Luiz Carlos de Lemos Costamilan, ex-funcionário da Petrobras e conselheiro de administração da Queiroz Galvão, de Eloy Fernandez y Fernandez, presidente da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (ONIP), e do consultor Ricardo Mucci.
E então ficamos assim... Dilma pode até ser poupada pelo juiz Sérgio Moro, mas Cerveró já deu o recado para Dilma, então presidente do Conselhão e para Lula que era o presidente da República na época da negociata de que não vai dançar sozinho essa contradança. Ele vai bancar o arroz de festa; vai tirar todo mundo pra dançar.