Como não tem mesmo nada para dizer nos palanques de sua campanha para a presidência da Venezuela, Nicolás Maduro - uma espécie de Manuel Zelaya venezuelano - se limita a louvar a imagem de Hugo Chávez que, estranhamente, ainda não operou nenhum milagre desde que já era.
Depois que don Hughito bateu as botas, Maduro, o clone do hondurenho Zelaya, já pronunciou o nome de Chávez 6.897 vezes e a esta altura do campeonato o número de vituperações já deve ser bem outro, pois o "herdeiro" do falecido introdutor do estado bolivariano em sua própria república sai da boca de Maduro pelo menos 200 vezes por dia.
É uma forma tão sagaz quanto eficaz de esconder o que não tem para dizer. O cadáver de Hugo Chávez vai ganhar as eleições para Maduro, o Zelaya da Venezuela.
RODAPÉ - Manuel Zelaya é aquele cantor de bolero, com sotaque de mariachi, que foi varrido pelos hondurenhos da presidência de Honduras, depois de se hospedar por uma longa temporada na estalagem do Itamaraty lá na terra que o escorraçou. Lula que o apadrinhou até hoje não lhe arrtanjou emprego de violeiro no seu instituto, nem sequer o contrata como cantor em seus shows de palestras pelo mundo afora. A vida é assim: rei morto, rei posto.