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quarta-feira, 5 de junho de 2013

MENSALÃO REQUINTADO
Mais do mesmo: A base aliada espera receber de Dilma R$ 1,5 bilhão em emendas. Depois dos narizes torcidos tipo anúncio de rebelião dos partidos terceirizados, as siglas receberam fortes sinais de que os recursos serão liberados pelo governo Dilma até julho. É mais um mensalão esfregado na cara da população, só que desta vez mais requintado: bem acima dos 30 dinheiros dos mensaleiros de Zé Dirceu & Companhia Ilimitada.

VISTA PARA CURA GAY
Pedido de vista suspende a votação do projeto da "cura gay" na comissão presidida com muita honra pelo pastor Marco Feliciano. Tratamento do "mal" da homossexualidade como praga é pauta fixa do grupo comandado por Feliciano. Sob vista grossa agora a coisa vai.

ALEGRE
Só vou acreditar que um brasileiro é gay, quando ele deixar de valer-se de anglicismo para definir o seu jeito alegre de ser. Bolas, gay quer dizer alegre, ou então é só uma coisa de dicionário. Gay nem tá na Bíblia. Brasileiro homoafetivo é alegre, ou então é apenas um papagaio que aprendeu a palrar em inglês. Ou você acha que aquele Carnaval de domingo na Avenida Paulista, com derivações pela Consolação da musa do outono, Daniela Mercury perderia todo o charme se, ao invés de Parada Gay, ganhasse o nativo e cheio de veneno tratamento de Marcha Alegre?!? Ah, sim...Quanto a ser, ou não ser, esta não é a questão.

A ARTE DA ESCOLHA
Se homossexualidade não é doença, nem vem de nascença, então não tem remédio; quer dizer, não precisa de cura, nem de medicamento. Viagra, não vale: não é dose; é receita e solução. Homoafetividade é só um jeito de ser; um dos comportamentos mais antigos do mundo que virou assim, sabe?, uma coisa que tá na moda. Os pais adoram quando descobrem que a vida é mesmo a arte da escolha.

QUANDO A PANDILHA SE REÚNE
Deputados, sem mais o que fazer para aumentar seu universo de regalias, aprovaram novas regras que criam até 150 municípios no País. É a praga da emancipações voltando outra vez. Mais 150 Prefeituras, outros tantos prefeitos, um milharal de vereadores, secretários disso e daquilo, assessores de coisa nenhuma, cabos eleitorais, estupradores dos cofres públicos em cidades satélites que continuarão por muitos e muitos anos chupando o sangue de suas cidades-mães pelos canos de esgoto, fornecimento de água, atendimento hospitalar e sugando a infraestrutura dos municípios dos quais estão se libertando. Agora o Senado - presidido pelo ínclito Renan Calheiros, vai decidir se Estados voltam a ter autonomia para a criação ou fusão das cidades. Essa pandilha, quando se reúne, inventa armadilhas como esta.