NOTÍCIA É A VERSÃO QUE ESTÁ NAS ENTRELINHAS

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

MALFEITORES DO VOTO
Agora que passou o medo da voz das ruas e os blackbostas nem pensam em passar por perto da grande casa de tolerância nacional, Henrique Alves, dono da Câmara e Renan Calheiros dono do Senado e do Congresso como um todo, voltaram a aplicar seus golpes com a desfaçatez e o arrojo que suas ilustres personalidades consagram. A PEC do voto aberto e irrestrito foi aprovada na Câmara e só faltava passar pelo Senado para virar lei. Os dois se acumpliciaram e, com a desculpa esfarrapada de que "não há consenso" engavetaram a proposta que o povo esperava e a substituíram por uma fajuta que só abre o voto para casos de cassações de parlamentares. Mais um torção no pescoço dos brasileiros blockabertos que assistem passivamente a essa pandilha de sevandijas cometer um malfeito atrás do outro. Esses malfeitores agem como se estivessem em casa.

VAI ATÉ LÁ
Há tempo. Por que não voltar para o futuro? Nem sempre o presente é pra frente. Vai até lá, ao encontro do que teima ser lugar do que já passou. Vai ver que o porvir te espera, para o que der e vier.

REDE DE CORRUPÇÃO
E então descobriram - porque o patrimônio dos caras era incompatível com os salários - que havia uma quadrilha de funcionários concursados da Prefeitura de São Paulo, roubando milhões em propinas, chantagem por dificuldades criadas para vender facilidades. Isso foi no tempo em que Gilberto Kassab era do DEM e era prefeito; do tempo ainda em que refundou o PDS. A roubalheira que começou em 2010 desviou bem mais que meio bilhão de reais no velho golpe da concessão de alvarás e do famoso "habite-se". E o estardalhaço é feito, como deve mesmo ser feito, mas de um jeito que até parece que essa roubalheira só acontece em São Paulo. O golpe do habite-se e dos alvarás é o esporte preferido dos fiscais de pelo menos 5.570 prefeituras dos 5.570 municípios brasileiros. Enquanto isso, Kassab diz que não viu nada, não sabe de nada, não fez nada. É o Lula do PSD. Parece tão pateta, quanto.