NOTÍCIA É A VERSÃO QUE ESTÁ NAS ENTRELINHAS
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
SEMENTE DA DISCÓRDIA
Manja só: "Nós dois somos possibilidades". Esta é a Marina Morena Silva que a gente conhece. Ela se referia a ela mesma e a Eduardo Campos, dono do PSB, legenda que ela escolheu para não ficar sem pai nem mãe na próxima eleição. Então, pronto. Com essa declaração ela já semeou a discórdia no partido. Marina pensa que o tal de Rede de Sustentabilidade ainda existe.
É COISA DELE
Não se iludam, as manchetes impressas e televisivas falam que Dilma Vana saiu enfraquecida com a coalizão de Marina com Eduardo Campos porque o PT lulista está botando fogo na fogueira. Dizem até que o segundo turno está mais que certo para 2014 - sem falar nada sobre o fato de que a oposição está se engalfinhando para ver se consegue chegar a tanto. Isso que está aí em forma de resistência à reeleição de Dilma Vana é muito menos coisa de Serras e Aécios, Marinas e Eduardos, Freyre e demais nanicos, do que elucubração do Metamorfose Ambulante para reacender a fogueira da vaidosa campanha "Volta, Lula!". A criatura tem que se cuidar mesmo é do criador.
NORMA BENGEL
Morreu no Rio de Janeiro, aos 78 anos, a atriz do nu frontal, Norma Bengell. Foi a segunda Leila Diniz da juventude transviada brasileira - os chamados cafajestes - dos Anos Dourados de Copacabana.
UMA COISA, OUTRA COISA
Após "experiência" filho de Joaquim Barbosa segue trabalhando na Globo. Mas, os espinafradores que me perdoem, isso não quer dizer a mesma coisa que a esposa do repórter do Estadão ser assessora concursada do ministro Riocardo Lewandowski. Ou quer dizer, sim?!?
MEDIDA DITATORIAL
A Câmara aprovou da noite de ontem para o dia desta quarta-feira o texto-base do programa Mais Médicos. Nem quero saber o que diz ou deixa de dizer o texto. O que me incomoda nesta democracia que começou com Zé Sarney como presidente do Brasil em 1985 e se rebola até os dias atuais é que - como nas boas ditaduras - o que manda no País é a ferramenta tirana da Medida Provisória. Trata-se - dentro do esqueleto constitucional brasileiro - de "um ato unipessoal do presidente da República", com força de lei, sem a participação do Pode Legislativo que só entra no assunto depois que a coisa está andando; como agora, no caso do Mais Médicos. A Medida Provisória embora tenha "força de lei", na verdade, não é uma lei já que não houve processo legislativo para a sua criação. Isso é jeitinho político brasileiro de chamar totalitarismo de democracia.