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sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

ALÔ, ALÔ, ZÉ DIRCEU

No maior bom-humor aquoso, o presidente do Império Americano, Barack Obama se postou naquele púlpito eletrônico dele lá e contou para quem quisesse ouvir a piada de salão prometendo que não vai espionar nunca mais os países com quem os Estados Unidos mantém boas relações. Agora, só nos resta saber para quando está marcada na agenda do xerife do mundo uma piada de índio contra o John Wayne.

Pois o jornal Folha de S. Paulo estampou hoje a informação de que Zé Dirceu bateu o maior papo em 6 de janeiro, Dia de Reis, com James Correia, secretário da Indústria, Comércio e Mineração do governo Jaques Wagner usando um flamante aparelho celular. 

Nos direitos e deveres dos presos da Papuda, o uso dessa engenhoca eletrônica quer dizer falta grave e corta os naipes de quem pretende o gozo do regime semiaberto. A defesa de Dirceu nega peremptoriamente que ele tenha domínio de mais esse fato que pode lhe causar a suspensão ou restrição de direitos, o isolamento na própria cela e até a inclusão no regime disciplinar diferenciado. 

Como a turma sabe que a palavra de honra de Dirceu merece todo o crédito, a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal vai abrir processo administrativo para investigar a suposta conversa telefônica que Dirceu nega, digamos em jargão policialesco, ter perpetrado.