Manchete policial: "Detento é morto a facadas na Papuda durante banho de sol". Se não é um legado da Copa é herança de quem? É nisso que dá andar em más companhias.
O VELHO GOLPE
Olhando a vida pregressa de Lula você vai descobrir que, dentre todas as suas criações, sua mulher invenção é o golpe do companheirismo. Lula se faz de amigo, chupa o sangue e cospe fora.
Agora, sentindo o rombo que o efeito tragédia pode abrir nos seus planos de perpetuação no poder, Lula quer fazer as pazes com Marina Morena Verde da Silva. Depois de chutar Marina do seu governo, ele agora já está tentando reaproximação.
Lula, ou calamar, é assim mesmo: um cefalópode - aquele que tem os pés na cabeça, molusco marinho, invertebrado, com tentáculos envolventes e com a capacidade de mudar de cor e de feitio diante de qualquer perigo iminente.
Lula da Silva não deixa por menos. É bem assim o tempo todo. Agora, com medo do segundo turno contra Aécio, ele já dá sinais de que reconhece Marina de novo como sua boa e velha ministra do Meio Ambiente e mandou recado de que deseja abrir um "canal de diálogo" com ela.
É o lado Virgulino da Silva de Lula. Lampião mandava matar e depois ia chorar no velório. Não demora nada, Lula a estará chamando de Marina Bonita.
SOB NOVA DIREÇÃO
O Superior Tribunal Federal tem tudo para ficar do jeitinho que o governo Lula/Dilma gosta. Antes ainda da eleição de outubro, Dilma pode indicar o novo ministro para a vaga de Joaquim Barbosa.
E dois favoritos nesse páreo correm a barbada: o advogado-geral da União, Luiz Inácio Adams que tem a seu favor o estrangulamento do caso Petrobraba e o inepto ministro da Justiça, Zé Eduardo Cardozo, um dos Três Porquinhos de Dilma nos tempos da sua primeira candidatura.
E então, pronto, estamos combinados que não tem mais nada a combinar. O time de 11 ministros do governo fica completo. Justiça suprema é que não vai faltar.
DELAÇÃO PREMIADA?
Aquele terremoto de mais de 7 graus na Escala Richter que abalou os nervos do PT, da Petrobraba e do governo Lula/Dilma dos pés à cabeça, já perdeu um pouco da força neste fim de semana.
É que a advogada disse para uns que outros que não está confirmada aquela coisa da delação premiada prometida pelo seu cliente, ex-diretor da Petrobraba, Paulo Roberto Costa, hoje mais um companheiro abandonado.
Assim é que a ameaça de delação premiada pode ter sido ruminada uma vez mais como instrumento de pressão para que a companheirada não jogue mais um bode expiatório no buraco sem fundo da sua história.