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sexta-feira, 8 de agosto de 2014

A DEUSBRÁS JAMAIS SERÁ UMA PETROBRÁS

Dá vergonha, não dá?!? Dá, sim. Dá vergonha, mas só em quem saiba o que quer que seja que vergonha queira dizer.

Vergonha, meus caros crédulos, é aquele sentimento dorido, penoso de se ter cometido alguma falta; ter praticado um ato indecoroso; é sentir pudor; é roubar e não poder carregar... Epa! Isso é só no Brasil Dilma da Silva. E não tem nada de santo.
Reprodução/Veja

Vergonha é coisa que só as pessoas honradas podem sentir diante de uma situação indecorosa. Vergonha é um sentimento que provoca timidez e acanhamento em pessoas sensíveis à desonra, ao opróbrio, à infâmia, à hipocrisia.

É por tudo isso que a ateia sincrética, Dilma Vana, deve ter quase morrido de tanta vergonha quando saiu nesta manhã de sexta-feira da do templo da Assembleia de Deus do Brás, em São Paulo. É que ela esteve hoje lá.

E logo ela que jamais se disse religiosa na vida, usou até a Bíblia para embasbacar os fieis "o Estado brasileiro é um Estado laico, mas citando um salmo de Davi, queria dizer que feliz é a nação cujo Deus é o Senhor".

Só para você saber, a Assembleia de Deus do Brás é uma extensão da congregação Madureira a que pertence o candidato a presidento, Pastor Everaldo.

Sem medo de ser feliz, Dilma Vana encenou carisma e bajulou os crentes em forma de oração:

"Reconheço a qualidade do trabalho prestado pela Assembleia de Deus ao longo dos seus 103 anos, em todos os Estados, nos rincões e áreas mais isoladas deste país, e nas periferias. A ação social de vocês contribui para a inclusão. Nós temos em comum a dedicação àqueles que mais precisam".

Só faltou Dilma Vana inaugurar a pedra fundamental da igreja Deusbrás, de confissão pública e estatal. Há quem diga que a ideia fica para depois, porque por enquanto os dízimos da Deusbrás não chegaria aos pés do lucro que os poços da Petrobrás vêm transformando em notáveis e enormes prejuízos.

Por isso tudo e muito mais ainda: porque é sensível à desonra, ao vexame, ao cinismo, à dissimulação é que Dilma Vana, hoje, deve ter quase morrido de vergonha quando saiu do templo, depois de tão pungente quanto comovente e convincente oração.