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sexta-feira, 15 de agosto de 2014

AMARAL, O TAL

Não é só o irmão, mas a família toda de Eduardo Campos, que apóia a indicação de Marina Silva como candidata à Presidência da República.

O renha-renha que resiste ao óbvio ululante é todo provocado pelo vice-presidente do PSB, Roberto Amaral, um zero à esquerda, com enorme simpatia pelo PT, hoje alçado ao comando do Partido Socialista Brasileiro.

Ele foi contra até mesmo que o PSB tivesse candidatura própria na eleição majoritária. É o Catita do Regimento. Só ele não comeu Catita.

Está, na verdade, tirando proveito da tragédia. Aproveitando seus 15 minutos de fama para dar um jeito de fazer-se, ele mesmo, candidato no lugar de Eduardo Campos.

Na pior das hipóteses, pode conseguir a boca de vice na chapa de Marina. O que seria um novo desastre para o partido e para as pretensões de Roberto Freire, do PPS, ou de Dona Renata, viúva de Eduardo Campos e que, ao longo dessa campanha, alcançou grande afinidade com Marina Silva.

O PT de Lula e Dilma torce por ele; os tucanos de cima do muro torcem contra; o PSB dentro dos limites que o apequenam espera sentado; tem mais oito dias para isso. Roberto Amaral, agora é o tal. O tipo de político que só se sente bem quando satisfaz suas necessidades fisiológicas.