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segunda-feira, 3 de junho de 2013

O NÓ BRITÂNICO
Pense comigo: no novo Maracanã, o time de Scolari jogou bem no primeiro tempo contra a Inglaterra. Você concorda, né não? Aí veio o segundo tempo e os britânicos deram um  nó na euforia brasileira. Concorda, também, né não? Isso quer dizer o quê mesmo? Que o técnico deles, há coisa de mil anos, deve ter sido um lateral direito bem melhor do que o nosso velho zagueirão de granja, o Felipão.

PAZ ARMADA
Essa coisa de balearem um alemão na Rocinha é só mais uma chance do governo Sérgio Cabral continuar achando que unidade de polícia pacificadora é aquela que, armada até os dentes, sobe os morros e toma conta das favelas cariocas. A paz está aí, vestida de armas de fogo dos pés à cabeça, acomodada em cima de um barril de pólvora. Paz, para a política é isso mesmo. Bala com bala. A munição a gente paga; o alvo é a população.

UM CULPADO, POR FAVOR!
Daqui a pouco o governo vai descobrir que a culpa dessas invasões dos índios é da CNBB. Quem mandou os padres jesuítas catequizarem os nativos da Terra de Santa Cruz? Se eles não tivessem sido aculturados, já nem estariam mais aí, incomodando desse jeito, portando bordunas e relógios Rolex; vestindo cocares com camisas Lacoste - aquela do jacarezinho de baixa selvageria. Não passa pela cabeça desses burocratas que não sabem nada de reforma rural, urbana ou silvícola que os índios já estavam aqui quando Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil por acaso.