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quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Agora se sabe para quê tantos ministérios

Lentamente, aos poucos, degrau a degrau, escala por escala, o brasileiro vai entendendo agora a razão pelas quais os governos do Metamorfose Ambulante e da president@ Dilma Vana criaram tantos ministérios. É que, daqui pra frente, cada um deles vai dar sua opinião a respeito da grande administração que o Brasil da Silva tem realizado.

É que, daqui pra frente os 39 ministros e seus 39 mil assessores estarão liberados para elogiar o grande governo que vem sendo prometido desde 2002 para cá.

Afora, isso, ministérios no Brasil da Silva não servem para nada. Se prestassem, eles não seriam usados como moeda de troca para comprar aliados e calar opositores; se os ministérios servissem para alguma coisa, tivessem algum valor, eles não seriam trocados por solas de sapato, como Dilma trocou o Ministério da Cultura pelo apoio de Marta Suplicy à campanha de Fernando HaHaHaddad, por honra e glória de Lula, seu inventor.

Nesta quarta-feira mesmo veio Paulo Bernardo, ministro esvaziado das Comunicações dizendo que o governo "não está preocupado" com a provável candidatura de Marina Silva e que a sua president@a Dilma continua favorita em 2014.

Olha o que ele falou: "Acho que a presidenta está muito tranquila nesse aspecto. Está fazendo um bom governo, tem apoio".

Ainda sobre a união de Marina Silva e Eduardo Campos, Paulo Bernardo acha  que não "agrega necessariamente mais peso" à chapa opositora. E aí dá o seu grande pitaco: "No Brasil, ninguém vota por causa do vice". Falou e disse.

Mas, quem no Brasil da Silva acredita em palavra de ministro? Quem no Brasil, mulato inzoneiro, acredita em Lula, ou em Dilma Vana?!? Claro, a gente está se referindo aos céticos que não têm boca-rica no governo e nem bolsa-famiglia.