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segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Brasil da Silva

Um hai-kai sempre kai bem. Kai nessa ke eu kero ver...

DESAFORO
Calça na mão - terceiro andar / o amante acha um desaforo / um marido que não dá no couro / obrigá-lo a se atirar.

Agora tô falando de censura. Bolas, ainda posso falar... Eles estão falando em espionagem como se não soubessem disso desde que o mundo é mundo e nem todo mundo se chama Raimundo. Dilma Vana quer meter goela abaixo da ONU o que ela chama de "governança da internet". Então eu brinco da hai-kais com a censura...

CENSURA

01. Todo sinete / De ditador tem cheiro / de alcagüete.

02. Democratura: / Você não diz nada, mas / Sofre censura.

03. Oh, vida ruça! / A máscara do censor / É a carapuça.

04. Leve nas costas / A marca da democratura... / São blackbostas!

PROSA
Pequeno resgate histórico de coisas que nunca antes de 1985 quando Sarney iniciou a redemocratização, a gente viu nesse país...

DINHEIRO SUJO

Plena República dos Calamares, dá-se um rebuliço no aeroporto. Tinham flagrado um “laranja podre” que transportava dinheiro sujo – brasileiro e americano. Assim que viu os dólares dentro da cueca do bom José, assessor parlamentar do irmão de Zé Genoíno, a policial encarregada de fazer a revista no "suspeito" torceu o nariz e deu uma ordem tão infringente quanto delituosa:

- Levem já daqui esse dinheiro... pra lavagem!