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domingo, 5 de maio de 2013

Bruxo lulático tentou Operação Abafa no Caso Rose

Affair Rosegate não é o Caso Erenice

A Veja, terror semanal dos proprietários indébitos da nação brasileira, mostra na edição desta semana que a Rose de Lula está para o olheiro do Planalto, como o Caso Celso Daniel esteve para o dito cujo, portador da mala-preta de Santo André.

Sucede que a persistente veia investigativa da revista, descobriu e editou que a Secretaria-Geral da Presidência da República questionou a sindicância aberta pelo governo federal para apurar as denúncias de corrupção passiva e tráfico de influência contra Rosemary Noronha, a Rose, primeira-dama, hoje descartada, do governo genérico implantado por Lula em São Paulo.

Pela Veja, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho - olheiro lulático no Palácio - teria autorizado a Coreg, Corredoria-Geral de Correição, a instaurar um processo investigativo paralelo ao da Casa Civil.

Reprodução/vindodospmapas.blogspot
 A Coreg escreveu e assinou embaixo que a competência para investigar Rose, a Namorada do Brasil da Silva era dela, Coreg, e não da Casa Civil. E foi em frente: apontou supostas incoerências na redação da portaria que autorizou a abertura da sindicância.

Carvalho, o Expedito, também se arvorou a cobrar o direito de Rosemary ao contraditório. Quer dizer, ele é assim unha e carne com a ex-primeira-dama do governo lulático paralelo.

Dessa feita, no entanto, deu com os burros n'água, pois suas ressalvas não foram levadas em conta pelo Palácio do Planalto que foi em frente com a sindicância promovida pela Casa Civil.

E sabe lá você quem é o coordenador-geral da Coreg? Ninguém mais nem menos do que Torbi Rech. O mesmo Torbi Rech que, em 2010, presidiu a sindicância que livrou a cara da ex-dona da Casa Civil, Erenice Guerra, de pagar caro pelas acusações de tráfico de influência.

Essa questão de tráfico de influência, dita assim pura e simplesmente, não parece nada demais. Acontece que tráfico de influência redunda sempre em muita grana pública, em corrupção ativa e passiva. Coisa de ladrões de casaca. Ou de saia justa.

Reprodução/comentandoanoticia.blogspot
O Caso Erenice só não revelou nenhum romance rocambolesco; já o affair Rosegate se notabiliza pelo fervor de caronas aéreas, telefonemas e arrulhos avassaladores.

Isso quase abafa as grandes falcatruas que o governo genérico promovia a partir do Gabinete da Presidência avançado que Dilma Vana prontamente mandou fechar.

De qualquer maneira, de tudo isso se infere que Gilberto Carvalho está se saindo um triste arremedo de Golbery do Couto e Silva encravado nos calcanhares de Dilma Vana, como o Bruxo se encravava nos tendões do general João Baptista de Figueiredo.