Se o governo acha que os médicos cubanos podem ser a solução, nós temos o direito de achar que o melhor remédio ainda é caseiro.
Há quem já quis saber e, quando soube, fez as contas... Há só duas faculdades de Medicina em Cuba: La Habana que forma 200 médicos por ano e Elam - Escola Latino Americana de Medicina que contribui outros 100 anualmente.
Isso significa que Fidel Castro estava esperando há 20 anos para receber o honroso convite do governo do Brasil Dilma da Silva para nos prover de profissionais da saúde.
Na verdade, nem penso que isso seja uma deslavada mentira, nem tampouco seja mais um golpe lulático para cubanizar o Brasil.
O que mais intriga nessa invasão é que nesses últimos 20 anos, nenhum formando morreu, todos eles são excelentes profissionais e nenhum deles faz a mínima falta para a saúde dos saudáveis filhos da ilha dos irmãos Castro.
Reprodução/webmedia
Posso estar redondamente enganado, mas esses invasores de jaleco folgado e diplomas rasurados vão chegar aqui portando gritantes fuzis e baionetas caladas ao invés de bisturis e estetoscópios.
Posso estar redondamente enganado, mas aí eu me sentiria um quadradão idiota.
E como não me enquadro nesse perfil típico dos seguidores de fidelidade canina aos que estão no pleno gozo do poder, concedo-me a liberdade de acreditar na pureza da proposta do governo brasileiro para a saúde nacional.
Mas ora, se o governo acha que os médicos cubanos podem ser a solução, nós temos o direito de achar que o melhor remédio ainda é caseiro.
Então, só para fazer a minha parte, luto desde já pela nomeação imediata no cargo de diretora-geral da falange médica cubana, a doutora Virgínia Souza, de honóris causa no Hospital Evangélico de Curitiba.
Bolas, know how por know how, o dela é imbatível até mesmo pelos 6 mil cubanos que, na visão de Dilma e seus Padilhas, unidos jamais seriam vencidos.
