Inflação subindo, Lula vem vindo. Eduardo Campos e Aécio se unindo, Lula vem vindo. Dilma sumindo, Lula vem vindo.
Nem é por causa do nó na garganta, mas até agora Lula não engoliu aquela história da Dilma mandar fechar o rendez-vous da Rose, em São Paulo.
Viajando como lobista, visitando o Maracanã, recebendo o secretário da Fifa, vistoriando as obras do Itaquerão, comandando a massa e balançando a pança e já não se achando tão jovem e saudável assim para esperar até 2018, Lula age exatamente como candidato ao lugar de Dilma que despenca nas relações políticas com o Congresso, o Judiciário, com aliados e com o PT.
Quando o candidato é candidato nunca diz que é candidato. Então, Lulalá no ano que vem. Ele não tem tempo para arriscar uma espera até 2018 sem qualquer imunidade. Além de sua volúpia pelo poder e suas rebarbas, Lula tem medo do que Joaquim Barbosa possa fazer, lá no Supremo, com o seu futuro.