Ontem, depois de saborear a honrosa desclassificação do seu time, o Joinville, diante do Santos, o goleiro perdedor foi tietar Neymar e pedir-lhe a camiseta. No rápido bate-papo ele pediu também para que seu ídolo ficasse aqui pelo futebol brasileiro. Ouviu como resposta: - Não dá mais!
Informado pelo goleiro sobre a rápida confidência, um repórter fez retumbar pelo Brasil de audiência o que virou uma declaração de despedida de Neymar.
Pronto! O "não dá mais!" de Neymar virou adeus pra todo mundo. Principalmente para a imprensa paulista que não fala de outra coisa desde o início do ano.
Não quiseram nem levar em conta que o "não dá mais!" de Neymar tenha sido um desabafo: não dá mais para aturar tanta falta, tanta agressão, tanto pontapé de zagueiro e tanta leniência dos árbitros a cada jogo.
Não dá mais mesmo. Não adianta a gente ir para a sala de TV, com pipoca e guaraná amazonense para assistir ao Neymar dar show. Os Brucutus não deixam. Assim, não dá. Não dá mais, mesmo.