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sábado, 23 de novembro de 2013

A Lei Continua Valendo!

Na quinta-feira, escutei Lula de voz exaltada na rádio Jovem Pan, de São Paulo. Era um encontro  e vice-prefeitos em Santo André, no ABC Paulista, bem onde há bom tempo mataram o prefeito petista Celso Daniel e onde tudo ficou por isso mesmo.

O que é mesmo que Lula estava fazendo lá, só deus e o diabo na terra do sol devem saber. Afinal, Lula não é prefeito, não é vice e nem tampouco é presidente da República. Deve ter faturado mais um cachê de palestrante, pra não perder o costume. Dizer que estava lá para consolidar a candidatura de Alexandre Padilha, não vale. Pode ser, enfim, a única verdade do notável encontro.

E então, como a gente ia dizendo, Lula regorgou saltitante como se um sapo sem barba fosse. Dessa vez o alvo foi o STF a quem prometeu que "a resposta sobre a prisão dos companheiros mensaleiros será dada com o segundo mandato da president@ Dilma".

Lula se esbaldou. Disse que a lei brasileira só serve para o PT. Epa! Pois não é que é mesmo?!? Mas não foi isso que ele quis dizer. Lula exercitou uma vez mais a sua perícia na arte da distorção de tudo que não lhe sirva ou não lhe agrade.

E foi em frente: "Nós temos companheiros condenados a uma sentença dada. A pena de cada companheiro foi determinada. Agora, não pode tripudiar em cima da condenação das pessoas. Tem uma lei, uma decisão. O que nós queremos é que a decisão seja cumprida como foi determinada". Nesse ponto, Lula foi mais Lula do que nunca antes na história desse país.

E se esbaldou e foi criativo inventando uma frase que nunca foi dita antes por nenhum criminoso no mundo inteiro:  "Para nós, todo cidadão é inocente até que se prove o contrário".

E eis que depois desses esforço inaudito de criatividade mental, Lula concluiu: "Na hora que for comprovado irregularidades (Sic), seja meu parente ou meu adversário, a lei é para todos. Isso vale para nós e vale para eles. Agora me parece que a lei só vale para o PT".

E continua valendo!

RODAPÉ - Lembrei da história do caminhoneiro implicante que, no centro da capital do seu estado, foi parado pelo guarda de trânsito que não gostou da frase impressa no parachoque: "Eu quero é rosetar". Foi obrigado a trocar a mensagem, sob pena de não transitar mais por aquela cidade. Foi a uma oficina de pintura e trocou a frase do parachoque. No dia seguinte passou faceiro pelo policial que nada pôde fazer quando leu o novo recado na frente do caminhão: "Continuo querendo!".