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quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Caindo em Tentação

Desde que o mundo é mundo e Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil, um pouco antes de Lula anexar o seu Brasil da Silva, que os grandes e diferenciados salários de deputados, senadores, ministros, polítiocxos em geral e aspones da República dos Calamares, são a grande desculpa para que os detentores do poder de mando de desmando "não caiam em tentação".

As fantásticas remunerações mensais, os tais proventos públicos, seriam a garantia de que seus detentores seriam incorruptíveis; a grana pagaria o grau de honestidade de cada um. Ninguém seria corrupto nem corruptor; nem ativo e nem passivo. Isso, no entanto, foi no tempo de Américo Vespúcio, Cristívão Colombo, Pedro Álvares Cabral.

Hoje, está mais do que evidente que nenhuma ave rara dessa pandilha toda precisa de salário. Basta que continuem fazendo o que não fazem e ganhando o que ganham como pecadores e vendilhões do templo em que se transformou o Estado. Salário para esses senhores dos anéis já não faz o menor sentido. Deveriam pagar para ficar onde se encontram, praticando o esporte de sua preferência: cair em tentação.