Agora, por favor, tirem as crianças da sala.
Pois então Gracinha Foster, não querendo dizer nada no Congresso, disse mais do que se esperava. Disse que "a culpa do mau negócio com a refinaria de Pasadena não é da president@ Dilma". E explicou que o documento que ela assinou - sem ler direito - foi apresentado ao Conselho de Administração pela diretoria executiva. Pronto, se deu por satisfeita.
Quer dizer, como não foi Dilma quem inventou, ela nem precisava ler direito, nem sequer saber do que se tratava, tal a confiança depositada na Famiglia Petrobrás.
Dilma Vana presidia o Conselho de Administração da Petrobrás só para ganhar um salariozinho mensal a mais - coisa de R$ 10 mil - para se reunir uma vez por mês e tratar de assuntos de moda, perfume, viagens de recreio, festas de arromba, coisas assim que não exigem maiores atenções,nem melhores leituras.
Então tá, a culpa não é de Dilma e nem dos demais pares e ímpares que integravam o Conselhão da Famiglia Petrobrás em 2006, ano da compra da refinaria de Pasadena. Saiba você, só por saber, quem eram os conselheiros inocentes que não leram mas aprovaram a negociata:
Conselho de Administração da Petrobras em 2006 - President@: Dilma Vana Rousseff. Conselheiros: 1) Silas Rondeau Cavalcanti Silva; 2) Guido Mantega; 3) José Sergio Gabrielli de Azevedo; 4) Gleuber Vieira ; 5) Arthur Antonio Sendas; 6) Roger Agnelli; 7) Fábio Colletti Barbosa; 8) Jorge Gerdau Johannpeter; 9) Cláudio Haddad.
Tenham dó. Essa gente toda recebendo quase R$ 10 mil por mês (10% do salário dos membros da diretoria executiva) por uma única reunião a cada 30 dias, não pode mesmo prestar atenção nos documentos de compra e venda envolvendo quase dois bilhões de reais.
Vocês já estão querendo exigir demais de um grupo que está careca de saber que quem trabalha muito não tem tempo pra ganhar dinheiro. Assim não dá. Vocês estão pedindo pra levar um Marco Regulatório pela cabeça, a qualquer momento. De qualquer forma, em nome da Famiglia Petrobrás, Gracinha arrasou uma vez mais no Congresso Nacional.