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domingo, 15 de setembro de 2013

O destino da República está por um dedo

A República corre nesta quarta-feira o risco de estabelecer o Estado de confusão extrema

Não acredito que haja nada mais grave; nada que possa se tornar mais lesivo; nada que tenha tanta probabilidade de ser ruim, infesto e maligno em uma República do que um só homem deter em suas mãos o destino de uma nação.

Mesmo que Celso de Mello não seja nocivo, muito antes até, se revele fiel a sua probidade, à sua trajetória humana como um douto homem de bem, ainda assim a República Federativa do Brasil corre nesta quarta-feira o risco de estabelecer institucionalmente o Estado de confusão extrema e irremediável.

Embargo infringente neste ato solene é a consagração do deplorável regime da corrupção e da cumplicidade mensaleira. E Celso de Mello tem, neste dia 18, mais que plena liberdade, o mais amplo, uno e indivisível livre arbítrio para apontar seu polegar para cima ou para baixo.

Nunca antes na história desse país um dedo foi tão poderoso. Isso é um poder supremo exercendo todo o poder. Democracia da Silva, uma vez mais, o teu destino depende de um dedo.