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domingo, 4 de maio de 2014

O FUTURO DO BRASIL
A FELIPÃO PERTENCE

Quem viu o jeito desencantado de Lula na Cúpula do PT que consagrou Dilma Vana como candidata do partido, viu a cara e não viu o coração.

Lula teve o braço direito levantado pela companheira president@ deixando no ar a nítida sensação tipo assim como se estivesse com o desodorante vencido.
Foto/Div.Instituto Lula
O membro superior esquerdo deixado pelo dono em completo ostracismo, foi erguido por Fernandinho HaHaHaddad, um hilário correligionário que, pelo visto, não estava entendendo nada do que via e do que estava sendo urdido naquele recinto solene.

Nunca antes na história desse país Dilma foi tão Lula como na cupulagem de sexta-feira promovida pelo PT.

Nunca antes na história de uma campanha política nesse país o brado retumbante "Vai Dilma" foi tão "Volta Lula".

Nunca antes na história desse país Lula foi tão pouco Dilma como naquela consagradora cúpula.

A comemoração da claque puxada a trancos e barrancos por um quase constrangido Rui Falcão, presidente subalterno do PT lulático, parecia um ensaio final para abertura da Copa das Copas. Nessa vida de politiquices, porém, nada é o que parece, embora tudo esteja bem e muito bom se tudo parece estar bem e muito bom.

Foto/Div.CBF
Verdade verdadeira é que, a partir daquele consagrador levantar de asas, Dilma Vana depende menos dos números das próximas pesquisas que encomendar, do que dos resultados da seleção de Felipão na Copa, para alçar voo.

O prazo de registro dos candidatos no TSE termina no dia 5 de julho; a Copa das Copas já estará rolando, pois começa a 12 de junho e acaba quando termina no cabalístico dia 13 de julho. Tinha que ser 13. Antes dessa data querida, o time aqui da casa já terá derrubado a euforia e as pretensões de Dilma. Confio no patriotismo de Felipão.

É quando e onde então Dilma se trumbica e Lula da Silva, por suposto, herdará uma dívida de eterna gratidão para com a Família Scolari, definitivamente grande fiel da balança.

Gratidões à parte, deixando a bola de lado e colocando os pés no chão, o brasileiro comum pode concluir desde já que o futuro do Brasil está nas mãos de Luiz Felipe Scolari e do seu perseverante e leal escudeiro, meu conterrâneo e parceiro de eventuais e antiquíssimas peladas no campo do Tamandaré, Flávio Teixeira, o Murtosa, filho do Canhão da Baixada.