Brasil, 72° no Ranking de Combate à Corrupção
No ranking mundial de combate à corrupção elaborado pela Transprência Internacional, o Brasil acaba de cair para o 72º lugar. O Brasil da Silva que, volta e meia, tem um arauto governista dizendo que a banalização do escândalo é fruto da luta incessante contra os malfeitores, está no chamado grupo de alerta, constituído por nações que não conseguem diminuir o vício que já virou cultura nacional.
Quem nasceu para ser Brasil da Silva, jamais chegará a ser uma Dinamarca, Suécia, Noruega, nem Finlândia ou Nova Zelândia. O consolo é que numa escala de 1 a 10 na listagem dos mais corruptos, o Brasil da Silva parece mais inclinado a preterir a Somália, país mais venal do mundo, e optar por ser quase uma Venezuela, pátria detentora da décima colocação. Logo, logo a gente chega lá.
Na verdade, se perguntarem ao governo o que acha disso, ele vai se dar por satisfeito de estar no 72° lugar numa lista de 177 países. E vai discursar dizendo que combate a crise, que é uma quase potência econômica e que tudo está bem quando tudo parece estar bem.
Para qeum tem vergonha na cara, no entanto, não é suficiente e não basta alegar o tal o poderio econômico, se o país não pode dar o exemplo com bom governo.
Aqui no Brasil da Silva, apesar de novas leis sobre o acesso à informação pública e uma que outra que castiga penalmente as empresas por corrupção - e não apenas os indivíduos - têm-se a clara e evidente sensação da prática de corrupção muito extensa e desavergonhadamente contínua.
Aqui há sempre um servidor público disposto a ceder a uma boa propina; sempre um mensaleiro à espreita; sempre um terceirizado de carteirinha aliada pronto para fraudar uma licitação, superfaturar uma obra, realizar um evento que não aconteceu e nem vai acontecer...
Sabe quando o Brasil vai entrar no top ten do combate à corrupção? Quando o sapo barbudo não conseguir mais virar príncipe encantado do governo Dilma HaVana.