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terça-feira, 31 de dezembro de 2013

MEIA DÚZIA DE PONTOS A PONDERAR

Foi assim o ano todo: quando errei, fui homem; quando me arrependi fui santo; quando me orgulhei disso, eu fui sempre um governista.

Neste 2013 que já se vai, o segredo de toda a prepotência desse governo foi saber que, ademais, os demais sabiam que eram cínicos mais dissimulados do que aqueles que nos governaram o tempo todo.

Neste ano velho não foi raro que alguém vendesse a sua honra por um título qualquer de doutor honóris causa própria.

Grande 2013! Por 365 dias, a fidelidade foi uma virtude que nem sequer conseguiu embelezar a derrocada da democracia.

Este ano que já se vai tarde, mostrou que o bem da lealdade por nenhum preço pôde ser comprado; salvo por uma boa temporada na Papuda

Enfim, 2013 comprovou: a  força de um governo não é outra coisa do que senão a força dos que se deixam governar.