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domingo, 21 de abril de 2013

Lula é a própria "crise institucional"

 É como se Lula sozinho fosse a democracia...

Já ficando chato isso; mais que chato, ofensivo e repugnante. Toda vez que o cavaleiro de triste figura, Luiz Erário Lula da Silva aparece como protagonista de um escândalo, as investigações oficiais são feitas sob rigoroso sigilo. A alegação é sempre a mesma: afastar o risco de uma "crise institucional".

Para ficar com apenas dois nervos expostos, foi assim no Mensalão e está sendo assim agora no Caso Rose, ex-primeira-dama do governo Série-B de Dilma Vana.

As já tradicionais Operações Abafa, são deflagradas assim, como se Lula sozinho fosse a democracia brasileira. A blindagem em torno dele ganha os contornos de proteção ao 5º Símbolo Nacional, nascido em 2002, ano em que o Brasil da Silva foi descoberto.

E ele, ator magistral no papel de maior pateta da história desse País, se diz sempre apunhalado pelas costas e se faz de morto para passar bem.

Foi assim no Mensalão é assim no affair Rosegate.

Daí então, o silêncio em torno das investigações que cobrem as falcatruas, os roubos, o tráfico de influência, os amassos atrás da porta ou dentro do avião, o desrespeito escrachado aos outros quatro e legítimos símbolos dessa pátria, o Hino, a Bandeira, as Armas e o Selo Nacional.

Do medo de deixar o chefe da pandilha de Rose com as calças na mão, tudo é feito na moita, no silêncio sepulcral, porque mexer com Lula é mexer com a "institucionalidade" republicana; é mexer com a democracia que lhe pertence e que dadivosamente reparte com seus seguidores de "fidelidade canina"; com seus cães fieis; com seus melhores amigos. Lula é o homem.

Em matéria de Operação Abafa, Luliz Erário Lula da Silva é a logomarca do poder; é mais que Hino, Bandeira e Armas, um símbolo mais poderoso que o Selo Nacional.