O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu nesta terça-feira (9), com uma goleada de cinco votos a dois, alterar a quantidade de deputados federais de 13 estados para as eleições de 2014. O cálculo seguiu os do Censo de 2010 do IBGE. Hoje, a divisão das 513 cadeiras de espaldar alto da Câmara tem por base o que era a população dos estados em 1998.
O estado que considerar inconstitucional o novo reparte de acomodações, pode apelar para o Supremo Tribunal Federal - que o TSE tá nem aí.
Alagoas, Espírito Santo, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul tem a notável vantagem de perder uma cadeira. Paraíba e Piauí é que são felizes: perderão dois deputados.
Amazonas e Santa Catarina sofrerão as consequências do aumento de mais um deputado. Ceará e Minas Gerais terão que aguentar mais dois deputados. O Pará foi o maior prejudicado nesse rebuliço: passará de 17 cadeiras para 21. Não é nada nada, são quatro cadeiraços assim de uma sentada só. O estado de São Paulo tá que não fede nem cheira: continuará com 70 cadeiras.
Esse mexe-mexe do TSE, vai acabar se refletindo nas assembleias legislativas e na Câmara Distrital, em Brasília.