Hoje é o segundo dia da temporada de dez dias que os defensores dos mensaleiros têm para empurrar com a barriga os ministros do Supremo Tribunal Federal para o banco dos réus.
No dia de 2 de maio, uma quarta-feira outonal, termina essa verdadeira parigata e os juízes passam a ser julgados pela sociedade. Os recursos, a arte e manha dos advogados dos malfeitores condenados serão a base da reviravolta que fará de cada ministro em particular e do Supremo como um todo, escravos da soberana e cruel morosidade que condena a Justiça brasileira ao degredo e à desmoralização.
O tempo que decorrer é assim como a aplicação imediata e gradativa da pena a que os doutos julgadores e o próprio STF estarão condenados por aqueles a quem condenou e não mandou prender. E uma vez mais nesse Brasil da Silva, o Direito formal subjugará o Direito moral.