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segunda-feira, 12 de maio de 2014

O RUIM E O PIOR
NEM BOM, NEM ÓTIMO

Deixa ver se consigo me fazer entender nessa coisa de escolher entre o ruim e o pior em uma eleição. É assim: o ruim quando se nivela ao pior pela escolha de quem é bom, ou pelo menos de quem não é ruim nem pior, se fortalece pelo valor da escolha.

E assim revigorado e reconhecido, se torna mais pernicioso, mais forte e perigoso. O melhor mesmo é que ambos continuem sendo apenas o que são. O ruim quando se dá valor é péssimo.

Se há algum alento nessa prática compulsória da arte da escolha é que, quando resta um deles, é sempre em consequência do processo de eliminação.

Azar nosso que, nem dando por paus e pedras, a torto e a direito, eliminar o pior para escolher o ruim, não seja nem bom e nem ótimo para o Brasil.