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quinta-feira, 28 de março de 2013

Corintianos sabem quanto custa um radinho de pilha

Não, não é que a morte do jovem boliviano Kevin Espada, de 14 anos, por pirotecnia tenha ensinado alguma coisa à torcida corintiana. É que ela sabe agora quanto custa um radinho de pilha que estava acostumada a atirar em campo
 
Ela só anda mais comedida agora porque Tite é um bom enrolão técnico e, fundamentalmente, porque a Justiça da Bolívia botou uma dúzia deles atrás da grades, passou o cadeado e não abre. Anda assim mais ou menos organizada, porque mal e mal tem garantido o cigarro e o jornal de ontem que continuam chegando com o selo da solidariedade do Itamaraty que, mais do que levar encomendas, não sabe fazer.

Hoje os corintianos não berram como ontem, não gritam, não xingam, não agridem ninguém da comitiva do Timão nos aeroportos, nem mesmo depois de um empate com o nanico Penapolense que impede o Coringão de entrar no G4 do ridículo campeonato paulista. 

A Gaviões da Fiel e torcidas similares nesses dias de fanatismo reprimido dão uma lição ao mundo do futebol: no Corinthians, a dor ensina a não gemer. Pelo menos por enquanto.