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domingo, 24 de março de 2013

LULA NA GUINÉ 2011: ROSE POR ALEXANDRINO

Enfiando, como de hábito, a vida pública na privada, nem sempre Lula encaixava nas comitivas de suas viagens internacionais apenas a segunda-primeira-dama do governo Série B da República.

O jornal Folha de S. Paulo descobriu que em 2011, em viagem carimbada com o selo oficial de Dilma Vana à Guiné Oriental, Lula levou na sua comitiva um diretor da Odebrecht, Alexandrino Alencar. A inclusão do diretor da construtora na delegação causou estranheza até no Itamaraty, que então cobrou informações à assessoria do hoje presidente-adjunto.

Até àquelas alturas quatro empresas brasileiras atuavam na Guiné Oriental: ARG, Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão e OAS. Por mero acaso, a Odebrecht entrou no país após a visita de Lula e hoje é favorita para obras na parte continental, onde está sendo construída uma capital administrativa.

A desculpa para a viagem de Lula foi sua participação na Assembleia da União Africana como chefe da delegação brasileira. Reuniu-se então como com o seu amigo, seu irmão, camarada bom e batuta, o ditador Obiang Nguema Mbasogo.

Os marqueteiros lulistas devem argumentar agora que se trata de "viagem requentada", mas decerto vão aproveitar a ocasião para engrossar a imagem de Lula como o lobista brasileiro de maior sucesso internacional na história desse país. Isso faz bem para os negócios. A Folha de S. Paulo fez sua parte.