
Até àquelas alturas quatro empresas brasileiras atuavam na Guiné Oriental: ARG, Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão e OAS. Por mero acaso, a Odebrecht entrou no país após a visita de Lula e hoje é favorita para obras na parte continental, onde está sendo construída uma capital administrativa.
A desculpa para a viagem de Lula foi sua participação na Assembleia da União Africana como chefe da delegação brasileira. Reuniu-se então como com o seu amigo, seu irmão, camarada bom e batuta, o ditador Obiang Nguema Mbasogo.
Os marqueteiros lulistas devem argumentar agora que se trata de "viagem requentada", mas decerto vão aproveitar a ocasião para engrossar a imagem de Lula como o lobista brasileiro de maior sucesso internacional na história desse país. Isso faz bem para os negócios. A Folha de S. Paulo fez sua parte.