CADA UM COME O QUE GOSTA
De cada três deputados do PMDB, um e mais um pouco quer romper relações afetivas e efetivas com o PT de Dilma Vana. É por isso que o domingão vai ser fausto em conversa mole pra boi dormir lá no Palácio da Alvorada. Esse um e mais um pouco, depois do regabofe no palácio, pode passar a ser dois ou três. O jogo de cintura de Dilma Vana, como se sabe, é digno do mais requintado futebol dos times lá do Leste Europeu. A coisa pode ficar ruça depois desse banquete de cardeais no Alvorada. Ou não. O PMDB sabe o que gosta: come o arroz e deixa a rima.
E NA ROCA, NÃO VAI NADA?
Justiça condena Marcos Valério e três sócios no Mensalão Mineiro. Isso já tá ficando chato e repetitivo. O arpão só crava na arraia miúda. Os tubarões ficam de fora. E na orca assassina não vai nada?!?
CHÁVEZ É SELO
Essa é demais. Quando menos se espera o pior dos argentinos, menos eles deixam de nos surpreeender. Agora Hugo Chávez virou selo na Argh!entina. Serão dois selos: um do presidente morto há um ano, segurando um mapa da América Latrina; outro, com um retrato de Dom Hughito com a faixa presidencial. Ainda bem que é selo. Pra usar, antes tem que dar uma cuspidinha. Eba! Hugo Chávez é selo. Aproveite!
É MELHOR E NÃO FAZ MAL
A taxa de mortalidade por câncer e mama cresce mais no interior do País. Tá, mas não venham agora querer culpar os agentes cubanos do Mais Médicos. O Ministério da Saúde adverte: eles só medem pressão arterial e receitam Melhoral - que é melhor e não faz mal.
A ARTE DA ESCOLHA
Fizeram uma dessas pesquisas por aí, tipo assim Ibope e não sei quem mais, Datafolha e o governo, Vox Populi e Vox Dei, mostrando que a Internet - e, em especial, o Facebook - está dando de goleada, em termos de repercussão do que publica - no rádio, na TV, nos jornais e nas revistas. Quer dizer, a liberdade de expressão, o noticiário sem pauteiros, sem patrões, sem patrocinadores, é muito mais vista e lida do que a mídia convencional e condicional. O bicho pega no quesito credibilidade. Mas ainda aí, a questão é toda de liberdade de escolha. Volta o velho brocardo de sempre que já usei lá em cima: cada um come o que gosta! Eu prefiro a internet, resgate incondicional da liberdade de credo, pensamento e expressão. E a vida, minha gente boa, é a arte da escolha.