NOTÍCIA É A VERSÃO QUE ESTÁ NAS ENTRELINHAS

terça-feira, 18 de março de 2014

DE ARRASTO
Está bem, o comando da Polícia Militar no Rio mandou prender os três policiais que mataram a auxiliar de serviços gerais de uma favela "pacificada", arrastando-a na traseira da viatura policial por mais de 250 metros pelas ruas da cidade. Foram andando até as celas especiais do quartel da PM. Ninguém os arrastou até lá.

PMDB PENSA EM "ALTERNATIVA"
A bancada dos descontentes do PMDB já defende uma candidatura "alternativa" à reeleição de Dilma. Não ponha caraminholas na cabeça e fique imaginando que quando os seguidores de Eduardo Cunha dizem isto, estejam pensando em ter um candidato do próprio partido. Eles são capazes de alternativas bem piores. A volta de Lula é uma delas. Mas tudo depende do velho "quanto é que Maria leva".

O CAVALO PASSOU
Dilma Vana deixou o cavalo passar encilhado nessa "reforma" ministerial. Perdeu a chance dese livra da gangue de Carlos Lupi que atua no Ministério do Trabalho. Manuel Dias, preposto de Lupi, continua firme e forte na pasta, ainda que sob o olhar de soslaio da Polícia Federal. O cavalo passou, a cavalgadura ficou.

PIOR DO QUE ENCONTROU
No meio dessa raiva toda que o jeito de ser que Lula não ensinou pra Dilma Vana, o blocão lança de boca-cheia para quem quiser ouvir e espalhar que "Dilma vai deixar o país pior do que encontrou". Em vituperações desse padrão Fifa, a bancada rebelde dá uma cutucada também em Lula, já que "pior do que encontrou" quer dizer, na verdade, que o Brasil já estava na pior. E assim o PT vai provando do seu próprio veneno. A simbiose dessas duas duas siglas sempre fez sentido, principalmente para o PT que, sem o braço amigo do PMDB não consegue vencer eleição nem para presidente do Vasco da Gama.

DUPLA PERNAMBUCANA
Tome nota aí: o vice de Lula, caso tudo saia como os lulistas estão planejando há bom tempo, tem tudo para se chamar Eduardo Campos. Os ataques contundentes que ele vem aplicando a Dilma nesses conturbados dias de confronto com o blocão dos descontentes, sãos claros sinais de que o Brasil da Silva poderá, até que enfim, ter uma dupla pernambucana no poder. Se tudo der errado, Dilma concorre e perde no segundo turno para ela mesma, seja lá quem for seu adversário.

QUEM NÃO COME...
Entrementes, o governo brasileiro não dá um pio sobre a guerra civil na Venezuela. Dilma Vana parece até filhote do passarinho Hugo Chávez. Parou de cantar. Os venezuelanos Não têm alimentos essenciais nas gôndolas dos supermercados e nem no armazém da esquina. É por aí que Maduro acaba se vangloriando: "Tá, falta papel higiênico, mas é só porque um povo que não come, não precisa de papel nenhum"! É o jeito Maduro de governar que Chávez ensinou.

GOSTEI DE SABER

A tropa de choque protecionista dos malfeitores condenados à cadeia pelo mensalão cai de pau em cima da revista Veja porque teria violado a Constituição que protege o sigilo do proscrito no aconchego de sua pena.

Se a revista burlou a lei - coisa que não é única na sua história de reportagens investigativas - ela que aguente as consequências diante da Justiça.

De minha parte, como leitor, eu gostei de saber que Dirceu e sua comandita continuam os mesmos: acham que são mais iguais que os iguais.

E gostei também de ver que o Ministério Público pediu, de novo, à Vara de Execuções Penais a remoção dos mensaleiros da hotelaria da Papuda para presídios de segurança máxima em outros estados, distantes da benevolência fisiológica do governador do Distrito Federal.

Escrevendo certo por linhas tortas, a revista Veja mostrou que as regalias e demais mordomias que Dirceu e seus mensaleiros gozam na Papuda podem fechar mais ainda o regime semiaberto que os malfeitores vêm burlando e fraudando desde que estão atrás das grades.

E me dá um certo sentimento de que a Justiça está andando, posto que lá se vão com os contumazes malfeitores da coisa pública alguns direitos que abateriam o seu tempo de cadeia.

Coisas assim como saídas na Páscoa, Dia das Mães, Natal. Coisinhas bobas, como visitinhas íntimas de podólogos ou não; empregos de araque em bibliotecas particulares, recepções de hotéis, administração de centrais sindicais...