CUNHA DETONA DILMA
Desdenhado e hostilizado por Dilma Vana, Eduardo Cunha, o líder rebelde do PMDB já começou a detonar os primeiros cartuchos na guerra declarada pela president@. Nada menos de 267 deputados aprovaram contra 28 votos, requerimento para investigar a Petrobras, coisa que o Governo não queria nem ouvir falar. E hoje tem mais bala na ponta da agulha. A turma que quer porque quer o sexto ministério e mais outras tantas regalias vai deixar pra lá a questão do Marco Civil da Internet e criar comissão para convocar o ministro folião Arthur Chioro para explicar o que é mesmo essa coisa do Mais Médicos. Quer dizer, o PMDB descontente está mostrando o caminho das pedras para a oposição nessa eleição: questionar ministro por ministro, abrir a caixa-preta da Petrobras, denunciar golpes ditatoriais como a censura da Internet. Coisinhas simples assim.

CUTUPICOS
O PT está sentindo os cutupicos. Politicagem é politicagem, guerra é guerra, meus camaradas. Agora o cara aquele das cuecas cheias de dólares, irmão de Genoíno e até bem pouco tempo líder do PT na Câmara, diz que "é preciso dar um freio de arrumação e chamar o feito à ordem de uma vez por todas". Ele quer que "as lideranças do PT, do PMDB e do governo se sentem para discutir a relação". Tolinho, ele. Liderança do PMDB hoje é Eduardo Cunha, representante da bancada descontente. Com ele Dilma que não senta em lugar nenhum nem a pau. A menos que jogue a banca e o ar de grandeza de lado e engula um sapo barbudo.

ABRAM OSOLHOS
Vejam o que se dá na Venezuela. Abram os olhos. O país está na miséria. Não tem comida, não tem produtos essenciais, não tem nem mesmo nada supérfluo nas prateleiras de supermercados, do armazém da esquina, nas vitrines das lojas. Nem as galinhas botam ovo. A inflação é de 56%. A população não tem paz, não tem segurança, não tem futuro. Está nas ruas. Enfrenta as milícias do governo Maduro e... E os desempregados de lá que ganham as bolsas de lá tipo alimento e transporte, além de agrados dos médicos cubanos que agem na Venezuela desde os tempos de Hugo Chávez. É assim, uma nação contra a própria nação. Uma parte que produz e trabalha não querendo baixar o nível de vida e outra ociosa e iludida querendo que tudo fique por baixo como está. Este é o regime da Venezuela, a excrescência, a verruga incrustada no Mercosul com a aquiescência do Brasil da Silva que manobrou para tirar o Paraguai do bloco para instalar essa ponta do regime chaguista aqui no Cone Sul do mundo.

SÓ ALEGRIA!
Pois então, nesta semana que vai rejeitar a regulação da internet já deve começar também a investigação da Petrobras. Como se vê e como disse Dilma Vana lá em Valparaíso, no Chile, "o PMDB só me dá alegria"!
O diabo é que, se Dilma Vana calçar as sandálias da humildade e der o sexto ministério e mais umas coisinhas que outras para o PMDB dos descontentes, tudo volta às boas e vamos todos à Copa; vamos juntos, Brasil, Brasil; salve a Seleção!

A VOLTA DO GUERRILHEIRO
Zé Dirceu é mesmo um destemido. Não teve medo nenhum de negar diante da Justiça o uso de celular na Papuda. A cadeia está devolvendo ao aprendiz de Golbery do PT dos bastidores aquele espírito de guerrilheiro desarmado dos velhos tempos em que foi cubanacar em Havana. O que espanta é que ele aproveitou a ocasião para revelar uma vez mais aos juízes o seu enorme desejo de trabalhar. Dirceu, seu nome é trabalho. Sempre foi.

O CUSTO DA MÁQUINA
O blogueiro Cláudio Humberto revela que "A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) gastou em 2013 só R$ 48 milhões em sua atividade fim: ações de inteligência. Merreca, perto do seu orçamento de R$ 493 milhões. Gastos com pessoal e encargos sociais consumiram no ano passado R$ 442 milhões, quase 90% do total. Não admira que a Abin não consiga blindar a presidenta Dilma da bisbilhotice da NSA, a agência de segurança nacional norte-americana.". Se qualquer brasileiro tiver a mesma disposição em saber das coisas que se passam em cada um dos 39 ministério do governo Dilma, saberá que tudo por lá acontece do mesmo "jeito de governar que Lula nos ensinou" - conforme sempre sentencia Marta Suplicy - uma que, desde que gastou sola de sapato para Fernando HaHaHaddad ser prefeito de São Paulo, não mostrou nada que justificasse sua indicação para o Ministério da Cultura.