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segunda-feira, 10 de março de 2014

DILMA E A CAMPANHA DA FRATERNIDADE

Pois não é que os redatores-fantasmas de Dilma Vana tuítaram, lépidos e faceiros como se já estivessem sob o comando de Franklin Martins, mensagens de solidariedade da primeira-mulher-president@ do Brasil à campanha da fraternidade de CNBB que alerta para os males do tráfico de pessoas?!?

Pegou mal. É escárnio. O Brasil hoje é o maior comprador de gente no mundo! Compra agentes cubanos dos irmãos Castro e os bota para trabalhar como se o governo Dilma não soubesse - e o sabe muito bem - com salários surrupiados pelos vendedores que transformam os seus enviados em escravos modernos.

O governo brasileiro compra cubanos que não podem trazer suas famílias, não podem trabalhar fora do roteiro estabelecido, não podem casar e nem mesmo viajar, ou ir e vir por aqui mesmo dentro do Brasil sem avisar qual será seu próximo passo.

O governo Dilma é solidário com a campanha da CNBB, mas já negociou descarada e desumanamente 11.400 cubanos pelos quais pagou a fortuna de mais de R$ 1 bilhão e 200 milhões aos cofres da ditadura de Cuba. E ainda quer mais. Os bispos da CNBB devem estar de queixo caído.

A campanha da fraternidade da CNBB contra o tráfico humano, se for pra valer, deve começar pelo Palácio do Planalto e suas cavernas tipo Ministério da Saúde, genéricos e similares.

DILMA LEVOU CARÃO
Com a banca de sempre, dando-se mais importância do que o juízo recomenda, Dilma Vana convocou os líderes do PMDB para uma reunião neste domingo em Palácio. Foi como se tivesse tirado a turma pra dançar. Levou um carão. Esperou sentada. Não foi ninguém. O bloco dos descontentes negou a contradança e mandou Michel Temer pegar com ela todos os recadinhos que Dilma tinha esquecido no piano para lhes dar. A desfeita tem sentido: ou dá, ou desce. Se não der, Dilma baila na curva.

SEM SOLFEJO
Só depois que Michel Temer levou o recado para Dilma é que o presidente do partido, senador Valdir Raupp (PMDB-RO), o líder da legenda no Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) saíram do Palácio Jaburu, casa de Temer, e foram ter com a president@. E então chegaram à profícua, patriótica e, certamente, barata decisão de isolar o presidente do partido, Eduardo Cunha que defende o fim da aliança com o PT e o governo. De programas para o Brasil ninguém solfejou uma nota sequer.

OLHA O APAGÃO AÍ
Aquele brado retumbante de Dilma no seu primeiro dia de governo, em janeiro de 2011, "Brasil, apagão nunca mais!", está a caminho e a passos bem largos do empate com sabor de derrota de um racionamento de energia igual ou pior que o apagão de FHC. O governo joga na retranca para que nada aconteça antes da Copa das Copas. E, de preferência, que nada se apague antes das eleições de outubro. Depois é outra conversa. Pode não ter nem luz nem mesmo no fim do túnel.

DE MESTRE A GARI
Já tem professor no Rio de Janeiro pensando seriamente em largar o magistério para ser gari. Pelo salário e pelo sucesso da greve.

COMO O CARA
No meio dessa fuzarca toda que os garis promoveram durante o Carnaval, transformando o Rio de Janeiro num latão de lixo, o governador Sérgio Cabral tomou Doril, sumiu e ninguém soube e ninguém viu. Parecia até o Cara aquele que, quando a coisa aperta ele deixa os companheiros na mão. Cabral fugiu da greve dos garis, como o outro fugiu do mensalão e hoje foge de Rosemary. Cartas do mesmo naipe.

LULA CONFIRMA INFLAÇÃO
Lula deu entrevista combinada para o jornal italiano La Repubblica, como se fosse ainda mais que presidente de honra da república petista e disse que"emprego é mais importante que a inflação". Epa! O Cara acaba de confessar que o dragão está de volta! Nem precisava, qualquer brasileiro comum sabe disso quando vai às compras, no supermercado, na loja de ferragens, na bilheteria dos estádios de futebol, na bomba de gasolina... Mas Lula não se contém e disse que "o país sairá fortalecido da Copa". E assim é que então a gente fica sabendo como se chama o homem mais importante do Brasil para as eleições de outubro: Luiz Felipe Scolari.