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terça-feira, 11 de março de 2014

MASOQUISTA
Dilma Vana que fugiu da raia no embate com o PMDB rebelde e foi parar lá no Chile: "O PMDB só me dá alegria!". Tá descobri... Dilma não é nada daquilo que você sempre pensaram; ela é masoquista. Ficar alegre com o que o PMDB vem fazendo com o governo dela, só mesmo sendo uma seguidora fanática dos escritos de Leopold von Sacher-Masoch.

ESTRAGO NAS TRINCHEIRAS
A mesma Dilma Vana, ainda sobre a resistência do líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha: "Agora é guerra!". E eis então que surge, de cargos e salários em punho, a velha guerrilheira de guerra. Antes de cair de pé, Eduardo Cunha vai fazer muito estrago nas trincheiras aliadas.

PRIMEIRA GRANDE BAIXA
Sem que se dê conta disso, Dilma Vana já deveria estar contabilizando a primeira baixa nas suas fileiras: o grande cabo-eleitoral. Quanto mais rabugenta Dilma ficar com o bloco dos descontentes, mais e mais Lula da Silva será afável e agradável e formidável e palatável e honorável para com os companheiros pê-ememerdistas de sempre. Em caso de tropeço da president@ por intratável, Lula é inevitável.

TORÇO PELO BLOCÃO
Não é nada, não é nada, eu cá já tenho minhas razões para torcer pelo time do blocão dos descontentes, capitaneado por Eduardo Cunha, aquele que o trem também não pega. É que ele até já marcou um jantar com os componentes da equipe rebelde para derrubar já, já, no voto, em plenário, otal de Marco Civil da Internet - que Lula tanto quer e Dilma tanto almeja. E assim que terminar esse lance, já prepara outra jogada para criar uma comissão externa para investigar a combalida Petrobras - cova e albergue de milhares de petistas bem-remunerados.

INIMAGINÁVEL
Lula da Silva está com viagem marcada para Roma. É inimaginável ir-se a Roma e não ver o papa. Se chegar-se a Francisco que confessou ter furtado um crucifixo do qual nunca se separa, há de dizer ao Sumo Pontífice como fazer essas coisas sem jamais confessar-se culpado. Aquele crucifixo que sumiu da parede do gabinete da Presidência no Palácio do Planalto, sumiu. Pronto, sumiu. Ninguém sabe até hoje como é que foi parar num dos 11 caminhões de uma mudança de Brasília para São Bernardo do Campo. Isso é inimaginável.

DEUS AINDA TEM QUE SER
Tá, a Justiça Eleitoral decidiu que o governo pode usar à vontade as imagens do programa Minha Casa, Minha Vida nas emissoras de TV que não se trata de propaganda eleitoral. Então os tucanos e a oposição que sobra em geral podem muito bem usar as imagens das obras que não saíram do papel e ficaram só na inauguração da pedra fundamental. Essa temporada que vem aí, depois do fracasso da Copa das Copas - Deus tem que ser ainda brasileiro! - promete muito mais do que já se esperou e viu nesse Brasil da Silva.

REQUINTES DE CRUELDADE
Eduardo Cunha, o líder do PMDB desafeto de Dilma, não está sozinho na guerra declarada pelo fim da aliança do partido com o PT e o governo. Conta com uma esmagadora maioria da bancada pê-emedebista e com algumas vozes tonitruantes, como a de Geddel Vieira Lima. Ele criticou seus parceiros de sigla pela busca de mais um ministério como moeda de troca para "a base se acalmar". Ele quer também rompimento imediato. Disse que "Dilma trata o PMDB com requintes de crueldade". E foi mais além: "O partido não tem mnada; é tratado pela presidente da República com requintes de crueldade, é apresentado como fisiológico e ainda assim se mantém no governo". E pergunta ansioso: "Ficar com Dilma por quê? Só pelo Lepo Lepo? Na prática é o que está acontecendo" - alerta Geddel Vieira Lima. Olha o "Volta Lula" aí, gente!